sábado, 9 de junho de 2012

respostas sobre Mateus 28:19,20 para os adventista historicos


Podemos confiar em Mateus?
Pelo peso da evidência, Mateus 28.19, 20 é um problema para aqueles que não aceitam a doutrina da Trindade. É natural que os escritores antitrinitarianos tentem colocar em dúvida a sua veracidade e autenticidade. Contudo, a autenticidade dessa passagem está acima de qualquer suspeita:

Consultando-se os mais de 1.400 manuscritos que trazem o texto do evangelho de Mateus, vê-se que em todos eles constam os dizeres do verso 19 do capítulo 28 de Mateus. Esse verso foi tão bem preservado que, ao se olhar o aparato crítico (notas de rodapé) do Novo Testamento Grego, editado por Kurt Aland, não se vê nenhuma menção a acréscimos, supressões ou variantes textuais (outra maneira de dizer) referentes o texto de Mateus 28.19”i
Outra questão levantada pelos que contestam o batismo trianitariano é o fato da fórmula batismal trinitariana ser cita apenas uma vez na Bíblia. . O argumento da quantidade sobre a qualidade é usada por Ricardo Nicotra. Ele explica que há 36 referências ao batismo em nome de Jesus e apenas uma ao batismo em nome da Trindade e que por isso deveríamos praticar o batismo em nome de Jesus.ii A questão não é tanto a quantidade de testemunhas e sim a sua qualidade. Quem ensinou o batismo trinitariano foi o Senhor Jesus, e esse fato deveria por si só encerrar a questão. Há apenas uma referência bíblica ao ritual do lava-pés (Jo 13) e nem por isso se questiona a sua validade.
Nicotra tenta desmerecer o valor de Mt 28.19 citandoiii uma nota de roda-pé da Bíblia de Jerusalém:
É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar ‘no nome de Jesus’ (cf. At 1.5+; 2.38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade.”

As notas da BJ foram escritas por teólogos católicos e protestantes que adotam o método histórico-crítico de interpretação. Segundo essa visão liberal, a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas a contém. Sendo assim, ela estaria repleta de lendas, mitos, acréscimos e revisões que foram feitas ao longo do tempo. Para eles antes dos textos bíblicos aparecerem na forma escrita, eles circulavam através de tradições orais, passada de geração a geração. Com isso ela foi incorporando influências culturais diversas. Eles acreditam que o texto bíblico não foi escrito pelo autor a quem se atribui tradicionalmente a autoria, mas pelas comunidades que receberam a sua mensagem ou por um pseudo-epígrafo. Por fim, os teólogos liberais ensinam que devemos aceitar as afirmações bíblicas apenas se estiverem em conformidade com a ciência ou a história. Como cristãos comprometidos com a verdade, não podemos aceitar esse método de interpretação (2Pd 1.16).iv
Conforme os seguidores desse método, Mateus não seria o autor do seu evangelho, mas alguma comunidade fundada por ele teria produzido o texto que lhe é atribuído. Portanto, não foi o texto bíblico que definiu a prática da igreja, mas foi a igreja que determinou o que Jesus ensinou. A comunidade que deu origem ao evangelho estaria tentando legitimar uma prática atribuindo enganosamente esse ensino a Jesus.
Baseado na compreensão das implicações da adoção do método histórico-crítico de interpretação, Borges explica como devemos entender a referida nota de roda-pé:

À luz desses fatos, a nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém a respeito de Mateus 28:19 pode ser facilmente compreendida. Citamos novamente o texto em discussão e acrescentamos comentários entre colchetes: “É possível [no método histórico-crítico há poucas certezas e muitas suposições] que em sua forma precisa, essa fórmula [que está no evangelho de Mateus; em momento algum a nota nega esse fato] reflita influência do uso litúrgico [da cerimônia do batismo] posteriormente fixado [a expressão surgiu não quando Jesus a proferiu, mas muito tempo depois] na comunidade primitiva [a igreja local de Mateus]. Sabe-se que o livro dos Atos [escrito antes da destruição do templo, em 70 d.C.] fala em batizar ‘no nome de Jesus’ (At 1,5+, 2,38+). Mais tarde [na igreja de Mateus, no fim do primeiro século] deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade.”v

Nos escritos do Espírito de Profecia
Para quem aceita a autoridade profética de Ellen G. White a questão do batismo em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo é um ponto resolvido. Se por um lado ela nunca mencionou 1Jo 5.7 (um texto sabidamente questionável), para tentar provar a doutrina da tri-unidade de Deus, por outro, a profetisa citou em seus escritos 168 vezes a passagem de Mt 28.19. Além de defender o batismo trinitariano, ela enfatizou a responsabilidade e a promessa para o crente que recebe o batismo em nome dos três membros da Divindade:

O Pai, o Filho e o Espírito Santo, os três santos dignitários do céu, declaram que darão poder ao homem para que vença as potestades das trevas. Eles prometem todos os recursos do céu aos que, mediante seus votos batismais, tenham feito um pacto com Deus.” 5CB 1085.

O homem é posto em sua tumba líquida em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, sepultado com Cristo no batismo e erguido da água para viver a vida nova de lealdade a Deus. As três grandes potestades do céu são testemunhas; são invisíveis, mas estão presentes. 6CB 1074.

Os que são batizados no tríplice nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, no começo de sua vida cristã declaram publicamente que aceitaram o convite: ‘Saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor, e não toque o imundo; e Eu os receberei, e serei para vós Pai, e vós me sereis por filhos e filhas, diz o Senhor Todo Poderoso’.” Idem 1075.

O fato de terdes sido batizado no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é uma segurança de que podeis reclamar seu auxílio e este poder auxiliar-vos-á em toda emergência.” Ev 316 (citado também em 59MM 145).

Os compromissos que assumimos no ato do batismo são assaz compreensivos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo fomos sepultados com Cristo na semelhança de Sua morte e com Ele ressuscitamos na de Sua ressurreição, a fim de andarmos em novidade de vida.” 2TS 396.

Deviam [os discípulos] batizar no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” AA 28.

Vivemos nos últimos dias, e um dos sinais dos tempos seria o surgimento de ventos de doutrinas. Em nossos dias parece que há uma agitação espiritual por novidades doutrinárias. Quanto mais exclusivista e exótica a posição que alguns assumem maior será o número de seguidores que angariará. A nossa única salvaguarda é estarmos firmados na Rocha Eterna e nos basearmos no “está escrito.
fonte: Em defesa do Espírito santo,de alexandre araujo

4 comentários:

  1. a doutrina da trindade teve origem dentro da igreja adventista através do pastor Le Roy Froom e o doutor Harvey Kellogs deu continuidade a essa doutrina de demónios, Ellen White opôs-se fortemente a esses dois apóstatas.

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  2. interesane que eles citam como os pioneiros adventistas batizavam mais esqueçem de como eles criam.como disse uriah smith

    "Nós somos batizados no nome do Pai, Filho e Espírito Santo. Através disto, expressamos nossa crença na existência de um único Deus verdadeiro, na mediação de Seu Filho e na influência do Espírito Santo." (Uriah Smith, 1858, The Bible Students Assistant, págs. 21-22.) Fonte: http://www.restorationministry.com/books/wdtpb/Uriah_Smith.htm

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    1. Apesar de Ellen White, tal como seus companheiros de adventismo, fazer objeções a alguns aspectos da doutrina da Trindade como era apresentada pelos demais cristãos, nos primeiros anos do seu ministério profético já encontramos indicações em seus escritos a respeito da sua compreensão sobre o assunto. Em 1858, Ellen White fala do Espírito Santo como estando presente no batismo de Cristo:

      “Anjos de Deus pairaram sobre a cena de Seu batismo; o Espírito Santo desceu sob a forma de uma pomba e resplandeceu sobre Ele [Cristo]; e, ficando o povo grandemente admirado, com os olhos fixos nEle, ouviu-se do Céu a voz do Pai, dizendo: ‘Tu és o Meu Filho amado em quem Me comprazo.’ Mc 1.11.” PE 153 [HR 196].

      Nesta mesma obra ela descreve o Conselho Celestial, onde só deveriam participar o Pai e o Filho. Nesse momento ela não fala nada sobre o Espírito Santo. Contudo, devemos lembrar que o centro da discussão nesses escritos é o Grande Conflito, a luta de Satanás de ocupar o lugar de Cristo, e não um debate sobre a Trindade. Mais tarde, ela vai revelar que o Espírito Santo participou do plano da salvação:

      “A Divindade moveu-se de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo deram-Se a Si mesmos ao estabelecerem o plano da redenção.” CSS 222.

      No início dos anos 1870 começam a aparecer nos escrito de Ellen G. White os primeiros sinais de discordância da opinião dominante entre os adventistas quanto a divindade:

      “O Filho de Deus tinha a forma de Deus, e não julgou como usurpação o ser igual a Deus.” 92MM 24 [1972]

      Em geral, dividi-se o processo que levou a mudança em três períodos distintos: O primeiro vai de 1844 a1888, quando a maioria dos pioneiros tinham uma posição anti-trinitariana. O segundo período pode ser delimitado entre 1888, com a Conferência Geral de Minneapolis, e o ano de 1898, quando foi publicado o livro O Desejado de todas as nações. Essa fase pode ser definido como de transição. E o último período de nosso estudo vai de 1898 até a morte da profetisa, quando acontece o debate panteísta provocado pela crise do dr. Kellogg. Essa crise serviu para aprofundar o debate sobre a questão da natureza da divindade e somado a outros fatores ajudou a tornar a doutrina da Trindade a ser a voz predominante na igreja.

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  3. Joel 2, 32) E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar. Qual é o nome do SENHOR?
    O que significa invocar o nome do Senhor?
    Mateus 28, 19) Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em NOME do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
    Jesus é Pai da Eternidade, Isaias 9, 6
    2 Coríntios 6,18) E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso,
    Efésios 4, 4) Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
    5) Um só SENHOR, uma só fé, um só batismo;
    6) Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós
    Tito 2,13) Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo.
    (Judas 1, 4) Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. (Judas profetizando sobre o concílio de Nicéia 325 Dc. Decreto do imperador Teodósio 381)
    Tito 2, 13) Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo.
    2 Tessalonicenses 2, 16) E o próprio nosso SENHOR JESUS CRISTO E NOSSO DEUS E PAI, que nos amou, e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança.
    E o verbo (Pai) se fez carne e habitou entre nós (Filho), João 1, 14 - Espírito Santo, Irei e voltarei para vós e estarei em vós até ao fim do mundo.
    Por isso que a igreja primitiva cria da foram como segue:
    1 Coríntios 1, 2) À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso SENHOR Jesus Cristo, Senhor deles e nosso
    Atos 4, 11) Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
    12) E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro NOME há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
    A PALAVRA BATISMO NO GREGO SIGNIFICA MERGULHAR, SUBMERGIR..
    Atos 2, 38) E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.
    Aqui foi invocado o nome do SENHOR, que é Pai, Deus sobre nós, Filho, Deus conosco, Espírito Santo, Deus em nós. E o seu nome é JESUS CRISTO.
    Atos 8, 12) Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres
    Atos 8, 16) (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus).
    Atos 19, 5) E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
    OBS.Eu sei que existem muitos doutores para explicar estas escrituras segundo a sua teologia, a sua maneira, segundo o dogma de sua igreja, mas é para a sua própria perdição.
    Pai, Filho, Espírito Santo não são nomes, por isso não tem poder salvívico, são títulos de um único nome o qual já citamos – Os apóstolos entenderam muito bem
    Shalom

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