domingo, 25 de março de 2012

"Por que a Ciência Não Consegue Enterrar Deus"


O matemático britânico John C. Lennox, da Universidade de Oxford, defende com argumentos sólidos a possibilidade de coexistência entre o conhecimento científico e a religião em "Por que a Ciência Não Consegue Enterrar Deus". O objetivo do livro é fornecer um amparo fortemente embasado para os cientistas, ou qualquer leitor, que sintam necessidade de debater em favor de sua crença.
Para o autor, alguns ateístas têm um "fervor religioso" tão grande, que chegam a perseguir homens da ciência que possuem algum tipo de fé. Em casos extremos, diz, eles não conseguem nem aceitar que pessoas com uma crença possam ser inteligentes e construir conhecimentos com base na realidade.
Ao longo dos capítulos, o autor usa linguagem simples e citações de outros autores para mostrar que as descobertas feitas pelo homem não excluem a existência de um Deus. Lennox também expõe o que considera as fraquezas da ciência e revela que a maior parte das respostas que ela oferece são especulações teóricas que precisam da fé da comunidade científica para existir. Ele ainda ressalta momentos em que os acadêmicos precisaram se desmentir e até voltar atrás com suas afirmações.
Entre os temas discutidos estão o embate entre as cosmovisões, a organização da natureza e do universo, a complexidade da biosfera, a origem da vida e do código genético e a proximidade com a religião mantida por grandes cientistas como Francis Bacon, Galileu Galilei, Isaac Newton e Clerk Maxwell.
Leia trecho inicial do capítulo "Deus - Uma Hipótese Desnecessária?".
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Deus - Uma Hipótese Desnecessária?
A ciência tem alcançado êxito impressionante na investigação do Universo físico e na elucidação de como ele funciona. A pesquisa científica também levou à erradicação de muitas doenças horríveis e nos deu esperanças de eliminar muitas outras. E a investigação científica alcançou outro efeito numa direção completamente diferente: ela serviu para libertar muita gente de medos supersticiosos. Por exemplo, ninguém precisa mais pensar que um eclipse da Lua é causado por algum demônio assustador, que necessita ser apaziguado. Por tudo isso e por inúmeras outras coisas devemos ser muito gratos.
Porém, em algumas áreas, o próprio sucesso da ciência tem também conduzido à ideia de que, por conseguirmos entender os mecanismos do Universo sem apelar para Deus, podemos concluir com segurança que nunca houve nenhum Deus que projetou e criou este Universo. Todavia, esse raciocínio segue uma falácia lógica comum, que podemos ilustrar como segue.

sábado, 17 de março de 2012

As Curvas Femininas Agem como Droga no Cérebro Masculino



Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira sugere que os efeitos causados pelas curvas das mulheres no cérebro dos homens é similar ao causado pelo consumo de álcool ou drogas. De acordo com o estudo, olhar uma mulher de formas exuberantes ativa uma área associada ao sentimento de recompensa, mesmo local atingido quando submetido a ação de substâncias químicas. As conclusões dos cientistas explicam o motivo pelo qual mulheres como Jennifer Lopez e Beyoncé são consideradas sexy. Os especialistas também acreditam que essa pode ser a razão da preocupação dos homens com a pornografia.Os pesquisadores utilizaram 14 homens de, aproximadamente, 25 anos no experimento. O teste envolveu a exibição de fotos de sete mulheres nuas, cuja gordura foi distribuída digitalmente em lugares estratégicos, como na região do quadril. Durante a análise foram realizadas tomografias dos cérebros. Esses exames mostraram que as alterações propositais ativaram uma área ligada ao sentimento de recompensa, incluindo regiões também afetadas pela drogas e pelo álcool.

Segundo os cientistas, as curvas das mulheres estão diretamente associadas a fertilidade, a geração de filhos saudáveis e a menor incidência de doenças. “Os resultados indicam que a figura da mulher com o ‘corpo de violão’ ativa áreas cerebrais que dirigem a atenção do homem a garotas com potencial de serem boas parceiras de reprodução”, publicaram os pesquisadores na revista especializada PLoS.

Isso explica por que as características são populares em todas as culturas do mundo. Steven Platek, neurocientista e especialista em evolução cognitiva da Universidade Georgia Gwinnett, na Georgia, Estados Unidos, afirmou que esses descobrimentos podem explicar o vício em pornografia e outras desordens similares, como disfunção erétil ou ausência de libido. “Os resultados também podem ajudar a ciência a entender a infidelidade sexual”, completou o médico.

Os cientistas também disseram que as mudanças no índice de massa corpórea somente ativam áreas associadas a apreciação visual. Isso significa que para o cérebro masculino as gordurinhas extras, eterna preocupação das mulheres, nada tâm a ver com a sensualidade.

(Veja)
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-tecnologia/curvas-mulheres-causam-mesmo-efeito-alcool-drogas-homens-535622.shtml

Nota: Veja o que Michelson Borges comentou em seu blog Criacionismo sobre a notícia: Se partirmos da cosmovisão criacionista, podemos interpretar esses dados como indicativos de uma criação planejada. Deus criou homem e mulher com atração um pelo outro, e isso é perfeitamente normal e esperado (o que foge disso é que é “estranho”). Só que para tudo o que Deus cria, o inimigo dEle desenvolve uma contrafação. Deus criou o sexo como culminação de um relacionamento de amor e compromisso, no contexto do matrimônio; o diabo criou o sexo livre/casual. Deus criou a mulher bela e sensual para seu marido; o diabo criou a pornografia e transformou a mulher em objeto. Deus criou os instintos para serem regidos pela razão; Satanás inverteu essa ordem (C. S. Lewis compara os instintos ao piano: "Ele não tem dois tipos de teclas: as 'certas' e as 'erradas'. Cada nota será certa ou errada dependendo do momento" [Um Ano com C. S. Lewis, p. 70]). Com base nessa pesquisa sobre o efeito das curvas femininas no cérebro masculino, podemos concluir que, se o homem contemplar apenas as curvas da suamulher, ficará “viciado” apenas nela. E essa informação serve de alerta também às mulheres que se preocupam com sua dignidade: o vestuário delas não deve supervalorizar suas formas. Se cuidarem desse aspecto, elas estarão ajudando os homens com os quais entrarão em contato e estarão se preservando para o marido.
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segunda-feira, 12 de março de 2012

divórcios no Brasil porque cresce?


Estudo do BID relaciona novelas a divórcios no Brasil

Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sugere uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas.
Na pesquisa, foi feito um cruzamento de informações extraídas de censos nos anos 70, 80 e 90 e dados sobre a expansão do sinal da Globo - cujas novelas chegavam a 98% dos municípios do país na década de 90.
Segundo os autores do estudo, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, "a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível" nas cidades do país.
Além disso, a pesquisa descobriu que esse efeito é mais forte em municípios menores, onde o sinal é captado por uma parcela mais alta da população local.
Os resultados sugerem que essas áreas apresentaram um aumento de 0,1 a 0,2 ponto percentual na porcentagem de mulheres de 15 a 49 anos que são divorciadas ou separadas.
"O aumento é pequeno, mas estatisticamente significativo", afirmou Chong.
Os pesquisadores vão além e dizem que o impacto é comparável ao de um aumento em seis vezes no nível de instrução de uma mulher. A porcentagem de mulheres divorciadas cresce com a escolaridade.
O enredo das novelas freqüentemente inclui críticas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade.
Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.
Nas últimas décadas, a taxa de divórcios aumentou muito no Brasil, apesar do estigma associado às separações. Isso, segundo os pesquisadores, torna o país um "caso interessante de estudo".
Segundo dados divulgados pela ONU, os divórcios pularam de 3,3 para cada 100 casamentos em 1984 para 17,7 em 2002.
"A exposição a estilos de vida modernos mostrados na TV, a funções desempenhadas por mulheres emancipadas e a uma crítica aos valores tradicionais mostrou estar associada aos aumentos nas frações de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras", diz a pesquisa.
Nota: Com o aumento de informação facilmente disponível , aumenta a nossa resposabilidade na hora de escolher o que vemos, ouvimos e lemos. Isso me faz lembrar de um conselho do Apóstolo Paulo que é muito preciso nesse ponto, e fala diretamente a nós hoje: Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4:8).
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sexta-feira, 9 de março de 2012

Parte 2.Deus aceita o divócio e novo casamento da parte inocente?


Há Embasamento Bíblico para o Divórcio e Novo Casamento? - Parte Final

Continuação e Parte Final do artigo sobre divórico e novo casamento.

5)         Um único marido por toda uma vida, essa é a afirmação da Bíblia, pois, fala que a mulher está ligada a seu marido em quanto viver (pois é um contrato vitalício, Romanos 7:2-3), uma possibilidade, no caso, para se ter um segundo marido, é de escolha da pessoa, de na viuvez se casar de novo. Quanto à exceção de Mateus 19:9 é um caso a parte: era como um seguro que o noivo tinha contra uma possível enganação por parte da moça quanto à sua virgindade, o qual anularia os votos naquelas circunstâncias. Porém, se o noivo já tinha aceitado a não-virgindade da moça, não havia motivo para a anulação, pois já era caso conhecido, apenas se fosse desconhecido o fato pelo noivo é que seria feita a anulação. Devemos nunca se esquecer que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16). Isto é testificado por Deus já no Antigo Testamento (neste texto, no caso, mostra o verdadeiro plano de Deus), acaso Jesus ia se contradizer aceitando a dureza do coração dos homens no tempo da Restauração de todas as coisas?

6)         Quando o Apóstolo Paulo fala sobre o assunto do casamento, na Carta aos Romanos, e na dos Coríntios, ele não limita os seus conselhos inspirados apenas a um caso, pois serviriam universalmente para os Filhos de Deus, sendo que o silêncio dele ao tratar dos detalhes das circunstâncias, mostra que se aplicam às várias circunstâncias. Paulo não se refere há um caso que houve infidelidade por parte do marido, e nem se refere a uma mulher que quer se separar por motivos seculares; ele não limita o texto inspirado a nenhum dos casos, mas para ambos, e também a outras circunstâncias especiais. Analisando a exegese do texto, fica claro que Paulo queria fechar a porta a qualquer motivo de separação e novo casamento.
           
7)        A reconciliação com o primeiro marido deve acontecer, mesmo que a mulher esteja em seu segundo casamento, ou que fique só. Também deve ser levado em consideração, que apesar de a pessoa ter se separado em “tempos de ignorância”, ela agora em arrependimento vai desfazer o mal feito, como o ladrão que roubava, deixa de roubar, ou devolve seu dinheiro ilícito; tal como é dito no artigo já citado:
Se essas duas pessoas se converteram, elas têm a obrigação de parar de cometer adultério continuado. A doutrina do arrependimento (Grego: metanoeo) diz que acontece uma mudança de mente, atitude e de comportamento quando uma pessoa é verdadeiramente salva.
Além do mais, convenhamos que o termo “tempos de ignorância” nem se aplica, pois os casais dos países da cristandade, já tinham o conhecimento de que era apenas um casamento por toda a vida, e até que a morte os separassem, quando se casaram. Isso não é uma verdade peculiar nossa, há conhecimento disso lá fora, antes de terem vindo para o remanescente fiel. Quando se apela para a emoção neste assunto, achei muito sensata a resposta do autor do artigo já citado, intitulado “Divórcio e Novo Casamento é o mesmo que adultério continuado”:
Pergunta: “O segundo casamento não deve ser desfeito porque os filhos dessa união fruto do divórcio e recasamento não merecem sofrer (1 Co. 7:10-11).”
“Resposta: Errado! Em primeiro lugar, esse argumento é um tiro pela culatra porque se houverfilhos do legítimo casamento (primeiro), eles é que não deveriam sofrer! A questão, todavia, não é quem merece ou não merece sofrer, pois quando há divórcio sempre há sofrimento. A questão é o que a Bíblia ensina: Divórcio e novo casamento é adultério. Em segundo lugar, o relacionamento marido-mulher (eles são uma só carne até a morte) é sempre a prioridade. Em terceiro lugar, nada justifica uma situação de adultério continuado nem mesmo o sofrimento de filhos dessa união. Deve-se destacar que a responsabilidade dos pais permanecem”.
Há um argumento neste ponto da reconciliação com o primeiro marido. Esse fala que não era permitido voltar ao primeiro marido no tempo de Moisés, pois a mulher estava contaminada, e disso conclui que não se deve, hoje, se reconciliar com o primeiro marido, se houve segundo casamento (Deuteronômio 24). Porém, sabemos muito bem, que no tempo de Moisés era tempo de permissão, e não de restauração como é hoje, pois, se for assim, é necessário também nos adequarmos a outras ordenanças tais como: olho por olho, dente por dente, e não amar ao inimigo. Não há como aplicar aquele texto para nós, a menos que se conclua que é tempo de permissão hoje. Devemos ser criteriosos nos argumentos, senão, iremos concluir que a Bíblia está em contradição; devemos entender o Plano (Original), Permissão (Temporária) e Restauração (Final) de Deus (Atos 3:19-21), senão cairemos em engano.
Além disso, chamo à atenção os primeiros quatro versos de Deuteronômio 24 que, enquanto o divórcio é garantido, ainda assim a mulher divorciada torna-se “contaminada” por seu novo casamento (verso 4). Pode muito bem ser que, quando os fariseus perguntaram a Jesus se o divórcio era legítimo, ele baseou sua resposta negativa não somente na intenção de Deus expressa em Gênesis 1.27 e 2.24, mas também em Deuteronômio 24.4, em que o novo casamento pós-divórcio contamina a pessoa. Em outras palavras, existiam várias pistas na lei civil mosaica de que a concessão do divórcio era baseada na dureza do coração humano, e realmente (efetivamente) não tornavam o divórcio e o novo casamento legítimos (perante Deus). Quanto a uma pessoa solteira que casa com uma divorciada, o voto matrimonial não foi selado (confirmado por Deus), pois a parte divorciada não estava livre de seu primeiro voto, tornando portanto este voto matrimonial inválido. A pessoa solteira está livre do voto de casamento (pois este foi um voto nulo; sem efeito ou valor), apesar de que durante este tempo estivesse vivendo em fornicação. Já a parte divorciada está vivendo em adultério continuado. Sendo que o segundo casamento não valeu, a mulher divorciada não tem dois homens, e não se casou duas vezes – coisa proibida por Deus.

8)         O voto matrimonial é feito para valer dali em diante até que a morte os separe, porém há uma cláusula de exceção: havia uma segurança para o noivo, justamente por ele, na sua inocência, não desconfiando da noiva, viesse a ser enganado casando com uma moça que tinha perdido a virgindade. Um caso a parte como já disse.  Interessante notar que há alguns intérpretes que não fazem nem ligação com depois do casamento a cláusula de exceção, mas sim antes, veja: o autor Pedro de Almeida, da obra que foi citada durante o artigo, não faz a ligação de Mateus com Deuteronômio 22 que fala que mesmo depois de casado, por não encontrar virgem a moça, o homem poderia se separar; ele entende que se aplicava o texto apenas a antes do casamento, como é o caso de José e Maria. Para mim este é um equívoco do autor, pois Jesus queria dar esta segurança ao noivo mesmo depois de casado (tal como em Deuteronômio 22). Devemos também levar em conta a importância que se tinha pela virgindade da moça, e isto, não apenas para a cultura da época, mas também para Deus.  

9)         Quanto ao voto matrimonial gostaria de citar novamente o artigo sobre o divórcio: “O voto mais antigo é que tem que ser mantido! ... Não se pode fazer um novo voto, contrariando (Rom. 1:31 diz sobre os réprobos: "infiéis nos contratos") o primeiro voto! ... Consequentemente, esse voto tolo (ver um voto abominável em Jer. 44:25) do recasamento, é pecaminoso e uma afronta contra Deus. Ele não tem valor algum, e deve ser quebrado imediatamente para não se continuar em adultério. Esse segundo casamento nada vale diante de Deus, pois é considerado adultério. Se os homens o consideram erradamente de casamento, e um "divórcio" de acordo com as leis humanas é necessário para cancelá-lo, isso não viola 1 Co. 6:1-8, pois uma situação pecaminosa (que nunca deveria ter ocorrido em primeiro lugar) está sendo corrigida e não criada.

10)       Deus traçou um plano para a raça humana, e o havia sido dito para os patriarcas da fé, porém, no tempo de Moisés por causa da dureza de coração foi um tempo de permissões (temporárias), e adaptações da verdade de Deus, sendo como ensinos de vingadores, olho por olho, de pena de morte etc. Muitas vezes sem levarem em consideração a misericórdia, mas apenas baseado na justiça e na dureza do coração. Nunca saberemos ou entederemos totalmente neste mundo por que motivo Deus tolerou certos pecados; porém, é compreensível que pela constante incredulidade de Seu povo, Ele em Sua infinita sabedoria para não exterminar todo o povo (quantas rebeliões fariam eles se fosse exigido tudo?) tolerou eles, para que mesmo em meio à incredulidade, floresce-se  a justiça e misericórdia, para que houvessem homens reformadores que pregariam a verdade de Deus. O Senhor quer que O obedeçam, porém, somente se for o que nosso coração deseja.                                
           Quando formos estudar o assunto do divórcio e novo casamento, não podemos nos basear no Velho Testamento em geral, especificadamente nas leis de Moisés que foram adaptações falhas do plano de Deus, porém, mesmo no Antigo Testamento vemos o Senhor dos exércitos contra o divórcio (Malaquias 2:16), mostrando assim a pecaminosidade de seu povo no costume de se divorciarem. O Plano de Deus para a Restauração de todas as coisas está no Novo Testamento: lá podemos encontrar o que Deus pensa sobre o assunto do casamento sem permissões dadas temporariamente por causa da dureza do coração. Com efeito, Jesus aponta para antes de Moisés, para a Criação quando tudo era perfeito, e fala que essa deve ser a norma.
Que Deus seja engrandecido em todo estudo que houver de Sua Palavra, e não de nenhum de nós, seus servos, aprendendo cada dia como obedecer a Ele por amor.

APÊNDICE

Pornéia = Fornicação.
Esta é a tradução de João Ferreira de Almeida e diversos outros tradutores. Na Septuaginta (Versão em grego do Antigo Testamento), o texto de Deuteronômio 22 (não só este texto, bem como muitos outros), que fala da fornicação da moça, é traduzido do hebraico como sendo pornéia, sendo esta versão dos 70 eruditos judeus uma das mais tradicionais traduções da Bíblia. Assim reafirmando o paralelo entre Deuteronômio 22, e as palavras de Jesus em Mateus 19:9.

Um dos textos mais esclarecedores quanto ao significado de pornéia, é este: “Mas agora procurais matar-me, a mim que vos falei a verdade que de Deus ouvi; isso Abraão não fez. Vós fazeis as obras de vosso pai. Replicaram-lhe eles: Nós não somos nascidos de fornicação; temos um Pai, que é Deus.” João 8:40-41 (ver também I Coríntios 5:1 e 10; 7:2; Judas 1:7; etc.).  Fica claro o significado da palavra pornéia no episódio de Maria, sendo que a acusação que faziam era referente a fornicação; e posteriormente Jesus foi chamado levianamente também pelos incrédulos de filho de fornicação, sendo sempre este o significado de pornéia na Bíblia.

Fornicação e adultério as duas palavras juntas nos textos abaixo caracterizando uma diferença confira:

 I Coríntios 6:9 e 18; Apocalipse 21:8; Mateus 15:19; Marcos 7:21 etc.

Para os que insistem que a exegese feita neste estudo para com o sentido da palavra “fornicação” é equivocada, há especialistas nesta área que atestam a favor, apesar de que obviamente há outros que discordem delas. Veja o que dizem algumas autoridades advogando a favor de um sentido estrito, preciso, para a palavra em questão:

“[Fornicação é:] Relação sexual ilícita por parte de uma pessoa não casada” Webster’s New Collegiate Dictionary.

“Como a palavra fornicação nada mais significa que a união ilícita de pessoas não casadas, não pode ser empregada aqui (Mateus 5:32) com propriedade, quando se fala dos que são casados” Clarke’s Commentary.

“Neste sentido os fornicários (pornoi) se distinguem dos adúlteros (moichoi) como em I Coríntios 6:9”.Baker’s Dictinary of Theology.
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