segunda-feira, 30 de julho de 2012

Excesso de Açúcar pode afetar o Cérebro, sugere estudo


Comer açúcar demais pode consumir toda a sua energia cerebral, revelaram cientistas americanos que publicaram um estudo nesta terça-feira (15) no "Journal of Physiology", demonstrando como uma dieta com base em xarope de milho rico em frutose afetou a memória de cobaias.

Cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) alimentaram dois grupos de ratos com uma solução contendo xarope de milho rico em frutose -- um ingrediente comum em alimentos processados -- e água potável durante seis meses.

Um grupo de ratos tomou também um suplemento de ácidos-graxos ômega-3, que estimula a memória, na forma de óleo de linhaça ou ácido docosahexaenóico (DHA), enquanto o outro grupo não fez o mesmo.

Antes do início da ingestão de açúcar, os ratos passaram por um treinamento de cinco dias em um complexo labirinto. Os roedores foram colocados novamente no labirinto seis semanas depois de ingerirem a solução doce para ver como se saíam.

"Os animais que não tomaram DHA foram mais lentos e seus cérebros demonstraram um declínio na atividade sináptica", afirmou Fernando Gomez-Pinilla, professor de neurocirurgia na Escola de Medicina David Geffen, na UCLA.

"Suas células cerebrais tiveram dificuldade em enviar sinais entre si, prejudicando sua capacidade de pensar com clareza e lembrar o caminho que tinham aprendido seis semanas antes", acrescentou.

Uma análise mais detalhada nos cérebros dos ratos revelou que aqueles que não foram alimentados com suplementos de DHA também desenvolveram sinais de resistência à insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue e regula a função cerebral.

"Uma vez que a insulina consegue penetrar a barreira sangue-cérebro, o hormônio pode sinalizar os neurônios, gerando reações que comprometem o aprendizado e causam perda de memória", disse Gomez-Pinilla.

Em outras palavras, comer frutose demais pode interferir na capacidade da insulina de regular como as células usam e armazenam açúcar, o que é necessário para o processamento de pensamentos e emoções.

"A insulina é importante no corpo para controlar o açúcar no sangue, mas pode desempenhar um papel diferente no cérebro, onde parece afetar a memória e o aprendizado", disse Gomez-Pinilla.

"Nosso estudo demonstra que uma dieta rica em frutose afeta tanto o cérebro quanto o corpo. Isto é algo novo", acrescentou.

"Nossas descobertas mostram que o que você come afeta como você pensa", emendou Gomez-Pinilla.

"Ingerir uma dieta rica em frutose a longo prazo altera a capacidade do cérebro de aprender e lembrar informações. Mas adicionar ácidos-graxos ômega-3 nas refeições pode ajudar a minimizar os danos", acrescentou.

O xarope de milho rico em frutose é comumente encontrado em refrigerantes, condimentos, comida de bebê e lanches processados.

Nota do Blog Criacionismo: Há mais de um século, Ellen White escreveu: “Sento-me com frequência à mesa de irmãos e irmãs, e vejo que eles usam grande quantidade de leite e açúcar. Isto sobrecarrega o organismo, irrita os órgãos digestivos e afeta o cérebro. Tudo quanto embaraça o ativo funcionamento do maquinismo vivo, afeta diretamente o cérebro. E segundo a luz que me foi dada, o açúcar, quando usado abundantemente, é mais prejudicial do que a carne” (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 368-370).

“Em geral, usa-se demasiado açúcar no alimento. Bolos, pudins, massas, geleias, doces são a causa ativa de má digestão. Especialmente nocivos são os cremes e pudins em que o leite, ovos e açúcar são os principais elementos. Deve-se evitar o uso abundante de leite e açúcar juntos” (A Ciência do Bom Viver, p. 301, 302).

domingo, 29 de julho de 2012

Podemos crer na criação segundo a Bíblia?


Posso acreditar em Jesus e na Bíblia, mas sem acreditar em mitos ultrapassados como Adão e Eva, e Noé e o Dilúvio?

Hoje, existem três interpretações sobre a história de Gênesis. A primeira afirma que o autor de Gênesis pretendia que os leitores compreendessem as narrativas como literais e historicamente verdadeiras. Eles afirmam, no entanto, que a maior parte de Gênesis não aconteceu de fato. A segunda interpretação nega que o autor de Gênesis pretendia que as narrativas fossem compreendidas como literais ou históricas. Em vez disso, elas foram escritas para serem interpretadas de maneira simbólica, para transmitir apenas verdades morais e espirituais. A terceira interpretação afirma que o autor de Gênesis pretendia descrever eventos literais e históricos relacionados à Criação, ao Dilúvio, e assim por diante. Além disso, defendem a exatidão e veracidade da história. Portanto, pensam que a Criação ocorreu em seis dias de 24 horas e que houve um dilúvio global.

O Antigo Testamento e a história de Gênesis

Por várias razões, muitos estudiosos creem que o autor de Gênesis tinha a intenção de que seus relatos da Criação e do Dilúvio fossem entendidos de forma literal e histórica.

A sequência de tempo e espaço apresentada em Gênesis. Existe claramente uma unidade na grande narrativa de Gênesis que percorre todo o caminho desde o relato da Criação até o Êxodo. Essa história descreve os eventos passados dentro de uma estrutura narrativa. De fato, Gênesis 1-11 claramente serve como introdução para o restante de Gênesis e dos cinco primeiros livros da Bíblia.

A expressão “são estas as gerações de”. Vários estudiosos observam também a presença da palavra hebraica toledoth (“estas são as gerações de”) em Gênesis 1-11. Essa palavra, que tem o sentido de “registro histórico”, aparece antes de cada seção do livro de Gênesis, para iniciar o relato sobre a criação do mundo (Gn 2:4), os descendentes de Adão (5:1), Noé (6:9), os três filhos de Noé (10:1), Sem (11:10), Ismael (25:12), Isaque (25:19), Esaú (36:1) e Jacó (37:2).

Estilo literário: registro histórico. Não existe nenhuma mudança de estilo literário entre Gênesis e o restante do Pentateuco, nem entre o Pentateuco e os assim chamados “livros históricos” (Reis, Crônicas, etc.). “De fato, se estamos falando sobre a intenção original do autor bíblico, o estilo de Gênesis não dá margem para argumentar contra a conclusão óbvia de que o autor pretendia que o livro fosse considerado uma obra histórica que narra o que aconteceu no passado distante” (Raymond D. Dillard e Tremper Logman, An Introduction to the Old Testament [Grand Rapids, MI: Zondervan, 1994], p. 49).

Antigos relatos históricos fora da Bíblia. Os críticos da Bíblia frequentemente se esquecem de que as histórias antigas muitas vezes incluem histórias sobre deuses. Entretanto, recentemente tem sido observado que elementos nas histórias mesopotâmicas antigas, tais como a Lista de Reis Sumérios e a Epopeia de Gilgamesh mencionam os nomes de pessoas e locais confirmados pela arqueologia.

É interessante que algumas dessas pessoas que realmente existiram seriam consideradas lendárias segundo os padrões atuais – realizaram façanhas inacreditáveis e tiveram duração de vida incrivelmente longa. Por exemplo: a Lista de Reis Sumérios afirma que Enmebaragesi, rei de Kish, governou durante 900 anos! Mas os nomes de Gilgamesh e e Enmebaragesi, um de seus contemporâneos, foram encontrados em uma inscrição da época em que as lendas posteriores afirmam que eles viveram.

Vários elementos na história da torre de Babel foram registrados em documentos fora da Bíblia, sugerindo que a história não foi simplesmente inventada pelo escritor bíblico. Um texto sumério da terceira dinastia de Ur (Mesopotâmia) conta que, em uma época, os sumérios falavam apenas uma língua, mas o deus Enki confundiu a fala deles. Os sumérios possuíam torres especiais (os zigurates), que se acreditava serem uma ligação entre o Céu e a Terra.

O Novo Testamento e o livro de Gênesis

Os autores do Novo Testamento escreveram no contexto de uma sociedade que não aceitava a mensagem do evangelho. Pedro escreveu: “De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; ao contrário, nós fomos testemunhas oculares da Sua majestade” (2Pe 1:16).

No início de sua primeira epístola aos coríntios, Paulo admite que “a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo [aqueles que se recusam a crer], mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus [...] é escândalo para os judeus e loucura para os gentios” (1Co 1:18, 23).

É tentador pensar que as pessoas daquela época eram mais ingênuas, mas a verdade é que muitas, se não a maioria, eram tão desconfiadas sobre a ressurreição de um morto quanto as pessoas atuais. O conflito entre os saduceus e os fariseus (At 23:6-10) mostra a incerteza que havia entre os judeus cultos a respeito da possibilidade da ressurreição. O discurso de Paulo para a elite intelectual de Atenas no Areópago (At 17:32, 33) foi bem recebido até o momento em que ele mencionou a ressurreição, a respeito de que ele foi ridicularizado por alguns e educadamente despedido por outros.

Os escritores do Novo Testamento entendiam Gênesis capítulos 1 a 11 como um registro histórico. Em Mateus 19:4 e 5, Jesus cita Gênesis 1:27 e 2:24 e introduz esses textos perguntando: “Vocês não leram [...]?” Isso mostra que Ele considerou essas passagens como confiáveis, históricas e dignas de autoridade. Gênesis 1:27 fala sobre a criação de Adão e Eva como um evento histórico. Gênesis 2:24 declara que os dois “se tornarão uma só carne”; e Jesus utiliza esse texto para justificar o ensino de que o casamento é permanente e sagrado. Em Lucas 17:26-29, Jesus advertiu de que os últimos dias seriam “como foi nos dias de Noé”. Obviamente, o aviso sobre o juízo final é seriamente invalidado se o juízo no tempo de Noé não for considerado como real e histórico.

O autor da epístola aos Hebreus menciona sem interrupções eventos dos primeiros capítulos de Gênesis até eventos muito posteriores e geralmente considerados eventos históricos. Esse fato mostra que não havia qualquer distinção entre a veracidade histórica de tais eventos na mente dos primeiros cristãos (ver Hb 11). A referência de Pedro ao tempo do Dilúvio torna evidente que ele foi um acontecimento histórico (2Pe 3:3-7).

Essas e outras passagens do Novo Testamento mostram que a veracidade histórica de Gênesis capítulos 1 a 11 era aceita pela igreja antiga. Portanto, os cristãos que creem no Novo Testamento devem crer na história de Gênesis.

(Randall W. Younker, Th.D., Ph.D., é professor de Antigo Testamento e Arqueologia Bíblica e diretor do Instituto de Arqueologia da Andrews University, Berrien Springs, Michigan, Estados Unidos. Publicado originalmente como “A Literal Reading of Genesis”, Perspective Digest, ano 15, nº 3 (2010), p. 33-37. Traduzido e adaptado, com permissão, por Matheus Cardoso)

Todas as citações bíblicas foram extraídas da Nova Versão Internacional

Café, chocolate e açúcar: entenda porque esses alimentos podem viciar


Com influência no sistema nervoso central e no sistema límbico, a teobromina e a cafeína podem causar dependência

Aos seis anos de idade, Angela Maria Lemos, provou pela primeira vez a substância que um dia a deixaria viciada. Foi com as primas, tomando leite tirado na hora, que ela aprendeu que café era para a vida toda. No começo, ele ia misturado ao leite quente de vaca. Mas depois de anos de aprendizado, a bebida acabou como a dona do desjejum – e do dia. “Tomo café em jejum, só depois eu como alguma coisa”, afirma. E quando arrisca pular a xícara diária, uma dor de cabeça incômoda atormenta as horas que seguem. “Eu fico indisposta e minha cabeça fica estranha, depois começa a latejar de tanta dor.” Assim como Angela, hoje com 55 anos, milhares de pessoas têm algum tipo de vício em alimento, um mal responsável por sintomas prejudiciais à saúde e ao convívio social. E não é apenas a cafeína que tem efeitos similares aos de um vício. Engrossam a lista as guloseimas preferidas de mulheres com TPM (tensão pré-menstrual) e das crianças: chocolate e açúcar.
Mas, se mesmo podendo viciar, esses alimentos continuam a ser vendidos em qualquer esquina, o motivo é bem simples: os cientistas ainda não chegaram a um consenso sobre eles. O único ponto de acordo é que algumas substâncias podem, sim, causar dependência. Porém, na maioria das vezes, apenas psicológica. “A cafeína, no entanto, tem ação associada ao sistema nervoso central. Ela é um estimulante e atua deixando a pessoa mais disposta, com melhora no raciocínio e na concentração”, afirma João César Castro Soares, endocrinologista e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O chocolate e o açúcar, por sua vez, atuam diretamente no sistema límbico (responsável pelas emoções), estimulando a produção de serotonina. Apesar desses vícios ainda não terem sido equiparados a outros, como o fumo e ao alcoolismo, a falta deles pode trazer sintomas típicos de abstinência – como a impertinente dor de cabeça de Angela.
Confira abaixo os motivos pelos quais café, chocolate e açúcar podem significar um risco à saúde quando consumidos em demasia.
Café – A cafeína age diretamente no sistema nervoso central. Por ter capacidade de chegar à corrente sanguínea, ela atinge o córtex cerebral exercendo efeitos como redução da fadiga e uma melhora na concentração e na capacidade de pensamento. Entre os sintomas de abstinência da cafeína estão dor de cabeça, tremedeira, tontura, aumento da ansiedade e fraqueza. Há estudos, no entanto, que compravam que até quatro xícaras da bebida por dia são benéficas e podem ter ação antioxidante e vasodilatadora. 
Excesso de café: pode aumentar a frequência cardíaca e causar insônia e palpitações.
Chocolate – A teobromina, uma substância presente neste doce, estimula a produção do neurotransmissor serotonina, que proporciona uma sensação de prazer e bem-estar. “Minha produtividade no trabalho está atrelada ao consumo de chocolate. Se não como, parece que meu cérebro fica sem energia”, conta a advogada Mariana Veiga, 25 anos. De acordo com o endocrinologista Walmir Coutinho, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, existem estudos que apontam que a região do cérebro ativada com o consumo do chocolate é a mesma afetada em um dependente de cocaína. O alimento é tão eficiente em proporcionar prazer (e viciar), que, contam os registros históricos, já foi relacionado com forças ditas malignas. “No século 16, os jesuítas deixaram escrito que a bebida feita de cacau consumida pelos nativos era uma coisa do demônio. Isso porque eles não conseguiam parar de consumi-la, era algo viciante”, conta o endocrinologista João César Castro Soares.
Excesso de chocolate: por ser um alimento muito calórico, pode acabar em ganho excessivo de peso e até em obesidade. Há ainda problemas indiretos, como um aumento no risco de desenvolver diabetes e problemas cardíacos.
Açúcar – Festa de aniversário tem bolo. A inclusão de verduras e legumes no prato da criança é recompensada com uma deliciosa sobremesa. Segundo o endocrinologista João César Castro Soares, nossa cultura tem ainda o hábito de gratificar situações de sofrimento e estresse com... um doce. Se o açúcar já era responsável por uma sensação de prazer – associada à produção de serotonina pelo sistema límbico (emocional) -, ele tem ainda um efeito psicológico incutido na educação quando ainda somos crianças. “É quase um antidepressivo, uma cura momentânea para nossas angústias”, diz. De acordo com Soares, os mamíferos em geral, mesmo aqueles que nunca sentiram o gosto doce antes, são estimulados pelo açúcar. “Se você der um pedaço de doce para um cachorro, ele vai ficar agitado e vai querer mais. Isso em função da sensação de prazer que ele sente com esse alimento.”
Excesso de açúcar: além de estimular o ganho de peso e a obesidade, aumenta as chances de se desenvolver diabetes e de aparecimento de cáries. Algumas pessoas apresentam problemas gástricos.
Nota: As recentes pesquisas simplesmente confirmam o que a autora americana Ellen G. White já dizia há um século, Tal como neste texto: “O café é uma satisfação nociva. Estimula temporariamente o cérebro a uma ação desnecessária, mas o efeito posterior é exaustão, prostração, paralisia das faculdades mentais, morais e físicas. A mente fica enfraquecida, e a menos que, mediante esforço determinado seja o hábito vencido, a atividade do cérebro é permanentemente diminuída” (Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág. 421). Há também, outros textos, que podem parecer contraditórios em um primeiro momento: “Açúcar não é bom para o estômago. Causa fermentação, e isto obscurece o cérebro e ocasiona mau humor” (Idem, pág. 327). Sendo que chocolate e outros tipos de doces são conhecidos por trazerem uma sensação diferente da dita no texto, entendemos que a autora se refere ao resultado final; como em várias pesquisas tem sido atestado, o uso de chocolates e doces não só causa dependência, como também uma depressão ou baixa auto-estima, após o consumo destes produtos. Levando assim, então, a pessoa a buscar novamente a açúcar para que se sinta bem, mesmo que seja ilusório e temporário o efeito. Assim começa o ciclo vicioso (químico e psicológico). Será que aquela humilde senhora teve uma revelação divina tão precisa que ainda não chegamos a compreender totalmente seus conceitos que ainda nos desafiam? [M. Borges]

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Vulcão mais mortal está prestes a entrar em erupção


A última vez que o vulcão mais mortal do planeta explodiu foi em 1815. Mais de 71 mil pessoas morreram no local. Ele também foi responsável por um inverno vulcânico que causou a pior fome em todo o mundo no século 19. Agora, ele pode explodir novamente. O Monte Tambora está localizado na ilha de Sumbawa, na Indonésia. Enquanto ele não tem a explosão de vulcão mais poderosa da história, tem a que causou mais mortes diretas e indiretas. Quando a explosão aconteceu em abril de 1815, Sumbawa foi obliterada. A caldeira, em seguida, entrou em colapso, após alguns meses de atividade pesada. A maioria da população da ilha foi morta e sua vegetação foi reduzida a cinzas. Algumas árvores foram arrancadas e empurradas para dentro do mar, juntamente com cinzas, criando jangadas gigantes. E tsunamis gerados pela explosão afetaram ilhas nas proximidades. Mas o seu poder destrutivo não foi apenas limitado à região. A explosão do vulcão afetou o mundo inteiro.

Cinzas subiram em uma coluna que atingiu 43 quilômetros de altura, até a estratosfera. As partículas mais pesadas eventualmente caíram, mas um véu de aerossóis de sulfato permaneceu na estratosfera por anos, escurecendo a luz do sol em toda parte. Isso interrompeu todo o clima global em grande forma, e iniciou uma cadeia de eventos que matou milhões através do Hemisfério Norte. No ano seguinte, não houve verão e as temperaturas desceram uma média de 0,5 grau Celsius. Não parece muito, mas o enxofre liberado pelo vulcão causou estragos em culturas agrícolas e morte da pecuária em todos os lugares.

Os Estados Unidos experimentaram extremas geadas e neve pesada no meio do “verão”, arruinando tudo nos campos. O mesmo aconteceu em outros lugares, causando uma grande fome em todo o mundo. Essa fome ajudou a espalhar uma nova cepa da cólera na Ásia e uma epidemia de tifo no sudeste da Europa e no Mediterrâneo oriental. Não foi divertido.

Sabendo de tudo isso, especialistas estão dizendo que o Monte Tambora está pronto para entrar em erupção novamente. Um fluxo constante de terremotos está agitando a ilha, de menos de cinco por mês em abril para mais de 200 agora. Colunas de cinzas já estão ventilando tão altas quanto 1.400 metros.

As autoridades já estabeleceram um perímetro de perigo de 3,22 quilômetros e seus habitantes estão evacuando a área sob as ordens do governo. A maioria das pessoas de lá conhece a história de 1815 e não precisa de qualquer ordem para começar a correr. Na verdade, as pessoas de fora da zona de perigo também estão fugindo por puro medo.

Ninguém sabe ao certo se o Monte Tambora vai explodir com a mesma intensidade de 1815, ou quando vai explodir. Mas sabemos que ele está despertando, o que certamente não é bom.

(Hypescience)

Leia mais: "O supervulcão de Yellowstone"

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Salmo 118 e a “observância” do domingo


Você observa um dia de guarda por que "Assim pediu o Senhor" (Ex 20:8-11) ou por que "Assim disse seu líder religioso?"
“A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular. Isso vem do Senhor, e é algo maravilhoso para nós. Este é o dia em que o Senhor agiu; alegremo-nos e exultemos neste dia.” (Nova Versão Internacional, grifo acrescentado).
Há muito tempo vários defensores da observância do primeiro dia da semana têm forçado o Salmo 118:22-24 a dizer o que ele não quer.
Afirmam tais estudiosos que o “dia em que o Senhor agiu” é uma referência ao dia da ressurreição de Jesus (domingo) e que, portanto, o salmista estaria profetizando a mudança do dia de guarda.
Entretanto, é impossível imaginar que Davi estivesse fazendo uma profecia sobre algo contrário ao que Jesus mesmo disse em Mateus 5:17-19. O Salvador garantiu que Ele não veio para mudar a Lei, tornando assim o plano de salvação algo incoerente (por que pagar a dívida por nossa desobediência a uma Lei que pode ser mudada?)
Ele veio para cumprir a Lei (que nesse texto se refere aos escritos de Moisés) no sentido de dar a ela o seu verdadeiro significado e mostrar a amplitude espiritual dela. Esse é o significado do termo grego para “cumprir” (pleroo).
Além disso, é de estranhar que Davi, um observador do sábado, que até compôs o que conhecemos como Salmos Sabáticos (do número 92 a 100), tenha profetizado a mudança do dia de guarda.
Mais estranho ainda é ele não ter feito pelo menos um Salmo (ou hino) para “comemorar” a santidade do domingo! Não estou fazendo uso do chamado “argumento do silêncio”, mas, refletindo no comportamento do salmista diante do dia de guarda.
NÃO É SÓ ISSO
A seguir, apresentarei outras razões que nos levam a ter certeza de que o Salmo 118 não fala da observância do domingo. Elas foram extraídas do livro Respostas a Objeções, de Francis Nichol (Casa Publicadora Brasileira, 2004), p.p. 159-162:
1) Em nenhum lugar a Bíblia diz que Cristo tornou-se a “principal pedra angular” pelo ato de ressuscitar dos mortos;
2) O contexto de Colossenses 1:18 indica que, se algum ato está sendo focalizado, é a morte de Cristo, que ocorreu no sexto dia da semana (Nota: para serem mais coerentes com o próprio argumento em torno do Salmo 118, os observadores do domingo deveriam observar a sexta-feira);
3) É evidente que a declaração de Paulo em Efésios 1:22, a respeito da supremacia de Cristo sobre a igreja, não justifica a conclusão de que a aquisição de Sua supremacia ocorreu no domingo da ressurreição;
4) O grande plano da salvação depende de uma série de importantes eventos (não somente a ressurreição): a crucifixão e o segundo advento;
5) Um exame dos versos que precedem e seguem a passagem (Sl 118:22-24) revela que o salmista aqui está preocupado com o assunto amplo da salvação (e não com a observância do domingo). Assim diz o verso 21: “Render-te-ei graças porque me acudiste e foste a minha salvação”. Diz o verso 25: “Oh! Salva-nos, Senhor, nós te pedimos; oh! Senhor, concede-nos prosperidade!”. Compare o comentário de Pedro no Novo Testamento: “Este Jesus é a pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro” (At 4:11, 12).
6) De acordo com o apóstolo Paulo (2Co 6:2), o “dia da salvação”, do qual os profetas tinham escrito, era o “agora” (decidir-se pela salvação HOJE), quando ele estava escrevendo à igreja de Corinto, muitos anos depois da ressurreição.
7) O paralelo do Salmo 118:22-24 é com João 8:56. Veja:
“Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele”
“Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o Meu dia, viu-o e regozijou-se.
O paralelismo é perfeito. Aqui vemos que Abraão, com olhar profético, antecipou o próprio tempo em que Cristo estaria diante dos homens para lhes oferecer a salvação e “regozijou-se”. Evidentemente, o “dia da salvação”, segundo esse texto paralelo, começou antes da ressurreição.
A conclusão natural é que o Salmista está falando do dia da salvação que seria anunciado claramente pelo advento de nosso Senhor como o Salvador da humanidade.
E para encerrar, Francis Nichol continua: “A Bíblia revela que Abraão ‘regozijou-se’ e ‘alegrou-se’ em relação ao ‘dia’ do qual falou o salmista. Há algum defensor do domingo tão corajoso a ponto de afirmar que Abraão guardou o domingo?”
CONSELHO FINAL DESTE IRMÃO
Aceite os fatos não por causa dos adventistas, mas, por causa do seu amor e respeito a Deus (Jo 14:15). E, medite no fato de Davi ter escritos os salmos sabáticos e não “salmos dominicais”.
Ah! Não se esqueça do que Jesus ensinou em Mateus 5:17-19. Isso evitará que sua mente divague em busca de novos “argumentos”, além dos que Deus já expos claramente nas Escrituras a respeito do assunto.
Um abraço e que “O Senhor do Sábado” (Mc 2:28; Mt 12:8) lhe abençoe e guarde.

leandroquadros.

domingo, 22 de julho de 2012

Livros que Transformaram Corações


Quando Ellen White morava na Austrália, vivia nas redondezas uma família que possuía uma grande fazenda de árvores frutíferas. O papai tinha uma bela plantação de laranjas e limões, e também de outras frutas. Ele gostava muito de ler, e com isso aprendeu bastante a respeito das doutrinas adventistas e as aceitava como sendo verdadeiras. Ainda assim, não havia feito consigo mesmo o compromisso de seguir essas doutrinas e viver uma vida dedicada a Deus. Embora soubesse o que era melhor, estava enraizado em seus velhos hábitos. A Sra. White esta decepcionada com o fato de o fazendeiro e sua família não terem se unido à Igreja.
Em uma de suas visitas à família, a Sra. White dirigiu a conversa para os assuntos espirituais. Falando com aquele pai, como falaria a um membro da Igreja Adventista do sétimo dia, ela disse: “O senhor tem grande responsabilidade. Aqui estão seus vizinhos à sua volta.” E ela apontava com a mão as grandes fazendas próximas. “O senhor tem uma responsabilidade para com cada uma dessas pessoas, pois tem o conhecimento bíblico que elas não têm. Se o senhor tem amor pelo que conhece e o segue, ajudará a converter muitos para Cristo.”
Ele olhou para a irmã White de maneira estranha. A expressão de seu rosto parecia estar tentando dizer a ela que há muito tempo havia desistido dessas doutrinas adventistas que outrora havia aceitado. Mas a Sra. White já sabia disso. Ignorando sua expressão, ela continuou a conversar com ele como se ele fosse um adventista: “Nós vamos ajudar o senhor a converter seus vizinhos.” Perguntou então se ele tinha alguns dos livros que ela havia escrito. O fazendeiro respondeu-lhe educadamente: “Não, mas temos uma biblioteca local onde podemos pegá-los lá”, pensando em uma maneira de mudar de assunto.
Logo depois disso, a Sra. White teve uma visão certa noite, na qual um anjo estava em pé ao lado de sua cama, e ele a orientou a visitar novamente o fazendeiro para lhe entregar alguns de seus livros. O anjo disse que aqueles livros iriam convertê-lo. Obedecendo à instrução, ela escolheu alguns de seus maiores livros, colocou-os ao seu lado no assento da charrete, e dirigiu-se para a fazenda daquele senhor. Embora o homem estivesse trabalhando lá fora nos pomares, ele veio até sua casa quando percebeu que a Sra. White havia parado ali. “Eu trouxe alguns livros para o senhor e para seus filhos lerem”, disse ela. Novamente ele lhe respondeu que ele poderia pegar os livros na biblioteca. Ela deu uma olhada pela sala e acrescentou: “Eu não vejo nenhum dos livros da biblioteca aqui. Talvez o senhor se sinta meio desanimado para ir pegar livros na biblioteca pública.” Ela ouvia o que ele dizia, mas tinha uma resposta para tudo, e finalmente aquele senhor acabou aceitando os livros.
Antes de sair, a Sra. White ajoelhou-se e orou com ele. Quando se levantaram, lágrimas rolavam por sua face queimada pelo Sol. “Estou muito contente por a senhora ter vindo me ver… Agradeço muito pelos livros”, ele repetia constantemente. Na próxima vez que ela o visitou, aquele senhor lhe disse que já havia lido uma boa parte do livro Patriarcas e Profetas. “Não há nada nele que eu pudesse mudar”, ele comentou. “Tudo o que está escrito fala diretamente à minha alma.”
“Qual desses livros o senhor considera ser o mais importante?” – Ela perguntou.
“Eu os emprestei todos aos meus vizinhos, e o dono do hotel me disse que acha O Grande Conflito o melhor deles.” De repente, seus lábios começaram a tremer. “Mas eu penso que Patriarcas e Profetas é o melhor. É o livro que me tirou da lama.”
A Sra. White compreendia a natureza humana. Ela sabia que a pessoa ficava mais interessada nas coisas em que trabalhava ou que conhecia melhor. Ao emprestar os livros aos seus vizinhos, aquele homem começou a se interessar pela mensagem adventista outra vez. Ele e sua família uniram-se à Igreja, e juntos ajudaram a converter várias famílias da vizinhança. A influência da Sra. White sobre esse homem trouxe grandes resultados e muitas pessoas vieram a conhecer a mensagem adventista.
Aqueles livros ainda hoje transformam corações e atraem pessoas a Jesus. Ao lê-los, nós somos muito abençoados. E assim como fez a Sra. White, nós podemos incentivar as pessoas a lerem esses livros para que também possam experimentar as bênçãos que Deus tem para elas.
__________________
Adaptado de Um Anjo Sobre Sua Tenda, escrito por D. A. Delafield e Gerald Wheeler.
(Southern Publishing Association, 1969, p. 107-109, e Manuscript Releases, v. 1, p. 146-150.)

sábado, 14 de julho de 2012

A origem da confusão sobre o Espírito Santo



Todo o debate sobre a natureza de Cristo tem origem na confusão que se faz entre as suas duas naturezas. Textos que se refere a Sua natureza humana são usadas para negar a Sua divindade. Se o estudante da Bíblia mantivesse diante de si esta questão todo o debate seria resolvido. Com respeito a natureza do Espírito Santo também não é diferente. Só que a confusão que se costuma fazer está em não se distinguir entre a dádiva e o Doador Divino. Quando percebemos essa diferença resolvemos a confusão que se faz na interpretação de muitas passagens bíblicas que aparentemente negam a personalidade do Espírito Santo.
Segundo Winkie A. Prantneyi existe um grupo de textos bíblicos que fala da obra do Espírito Santo, enquanto outro fala da própria Pessoa. A distinção não aparece no texto que o estudante tem em português, apenas no original grego. Quando a expressão grega pneuma hagion (espírito santo) não é acompanhada do artigo definido grego ho (em português “o”) deveria ser sempre traduzido no sentido de “atitude divina”, “dádiva”, “poder” ou “força de Deus”. Essa forma é usada 52 vezes no NT e deve ser aplicado à dádiva e não ao doador.
Existe uma segunda forma usada no texto original em grego. Quando o texto grego usa o artigo definido, que em português corresponde ao nosso “o”, sempre fala sobre a Pessoa divina em si. Nesse caso o artigo aparece duas vezes: uma diante da palavra grega pneuma e outra diante da palavra hagion. Assim, uma tradução literal da expressão to pneuma to hagion seria “o Espírito, o Santo”. Neste caso o texto bíblico estaria falando do Doador.
O uso de dois artigos quando o texto bíblico refere-se ao Espírito Santo é o argumento definitivo para provar a personalidade do Espírito Santo. Veja as referências a Ele nos textos abaixo:
Mas quem falar contra o Espírito Santo [tou pneumatos tou hágion, ou seja, o Espírito, o Santo] não será perdoado”, Mt 12.32.
Mas o Conselheiro, o Espírito Santo [to pneuma to hágion, ou seja, o Espírito, o Santo], que o Pai enviará em meu nome”, Jo 14.26.
Enquanto o adoravam o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo [to pneuma to hágion, ou seja, o Espírito, o Santo]”, At 13.2.
A Bíblia pode referir-se a Ele chamando-o apenas “o Espírito” [to pneuma] (como em At 8.29; 10.19), ou simplesmente, “o Santo” [tou hágiou] (1Jo 2.20). Em ambos os casos o texto bíblico está tratando o Espírito Santo como um ser pessoal.
A distinção entre a dádiva e o doador pode ser percebida em Atos 2.4, onde se lê: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo [dádiva] e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito [Doador] os capacitava.”

i PRATNEY, Winkie A. A natureza e o caráter de Deus, p. 494, 495.
fonte;em defesa do Espírito  Santo de Alexandre Araujo

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A Pessoalidade do Espírito Santo

Um antitrinitariano me escreveu o seguinte:
“Gostaria de saber qual o seu entendimento sobre Efésios 4:30, que diz que o Espírito Santo se entristece. Muitos acreditam que, por este motivo, ele é uma pessoa. E o que dizer de Lucas 1:46 e 47 que diz que o espírito de Maria se alegrou? Neste caso, o espírito de Maria também não seria uma pessoa por que se alegra?”
Esse oponente à doutrina da Trindade ignorou que o termo “espírito”, na Bíblia, possui vários significados. Refere-se aos sentimentos, ao fôlego de vida de Deus, a pessoas vivas (como no caso de Hb 12:22, 23), etc.
No caso de Maria, o contexto de Lucas 1:46, 47 indica que o termo grego para “espírito” se refere ao íntimo de dela. Ela está expressando uma alegria que vem “do fundo do coração” – do “espírito”.
Já em Efésios 4:30, o termo Espíritose refere a uma pessoa porque tal Ser - que pode ser entristecido - executa uma ação pessoal: sela-nos para a salvação. Só um Ser Divino pode fazer isso!
Pelo fato de o Espírito Santo ser ofendido (Hb 10:29), ficar irritado (Mq 2:7) e alegre (1 Ts 1:6), podemos concluir que em Efésios 4:30 é apresentado um Ser que se entristece quando praticamos os pecados mencionados no verso 31. Afinal, quando pecamos entristecemos a Deus (cf. Dn 9:9).
Além disso, João capítulos 14-16 empregam vários pronomes pessoais gregos ao Espírito Santo. Portanto, indiscutivelmente, Ele é apresentado como um ser pessoal. O termo grego para Ele” em tais capítulos é ekeinos e significa "Ele mesmo", "Este". Nunca a Bíblia empregaria um pronome pessoal masculino para se referir a um mero “poder”.
A Bíblia não diz que o Espírito "é" um poder, mas, que Ele "tem" poder! Veja:
“E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo [aqui não poderia ser aceita a tradução “no poder do poder”...].” (Rm 15:13).
Que os antitrinitarianos deixem Deus iluminar suas vidas para que compreendam a beleza da doutrina bíblica [e não Católica] da Trindade.

domingo, 8 de julho de 2012

IASD: 100% a Favor de Hitler!




ESTRATAGEMA
Com uma luz tão gloriosa derramada em seu caminho, o Movimento da Reforma, que permaneceu firme aos antigos princípios estabelecidos, abriu caminho não apenas na Europa mas também em outras regiões. Como aumentou em membresia e influência, a liderança da grande Igreja Adventista do Sétimo Dia reuniu-se em Gland, Suíça, em 2 de janeiro de 1923, para debater sobre o problema da guerra e também para encontrar alguns meios para impedir o rápido crescimento do Movimento da Reforma. Como não encontraram meios de corrigir o problema que levou o surgimento do Movimento da Reforma, os líderes adventistas valeram-se de um estratagema. Em uma aparente confissão, condescenderam em dizer: “Na paz e na guerra, rejeitamos participar em atos de violência e derramamento de sangue.”
A EXPRESSÃO DE FALSA LIBERDADE
Se tivessem deixado o assunto neste ponto, como uma declaração positiva, teria havido esperança de resolver o cisma na organização. Porém a atitude anterior persistia sob outra formulação: “Mas concedemos a cada um dos membros absoluta liberdade para servir ao seu país, em todos os momentos e em todos os lugares, segundo os ditames da consciência de cada um.” – Gland, Suíça, 2 de janeiro de 1923 (ênfase nossa).
Isto, na nossa opinião, é o mesmo que dizer, não acreditamos na guerra, mas faça o que a sua consciência lhe disser! Novamente, são introduzidos os enganos traiçoeiros de uma liberdade de consciência que viola o dever e a obediência à lei de Deus. Esse estratagema trouxe ainda mais confusão, além de qualquer imaginação. Além disso, foi, para dizer o mínimo, uma admissão de que eles erraram quando enviaram os nossos irmãos para a guerra em 1914. Mas agora, em vez de confessarem este terrível engano àqueles que sofreram as conseqüências até mesmo ao ponto de serem excluídos da igreja, concordaram em um conselho particular sobre este nova posição enganosa. Esta declaração levou todas as marcas de uma falsa confissão provocada por causa dos resultados da apostasia deles. Os reformistas foram então forçados a rejeitar esta nova posição desde que ela não restaurava a posição fiel e legítima deles nem trazia o padrão bíblico.

NENHUMA MUDANÇA REALIZADA
Além de tudo isto, a nova posição não se realizou por meio de nenhum governo ou declaração como uma emenda às declarações anteriores, como é evidentemente revelada em uma resposta recebida em inquérito. Citamos o breve excerto a seguir de uma carta datada de 30 de dezembro de 1927, do Ministério das Forças Armadas em Berlim, Alemanha, endereçada ao Quartel-General da Escandinávia do Movimento da Reforma em Copenhaque, Dinamarca:
“Incluídos nos arquivos do Ministério das Forças Armadas está o manuscrito de 6 de agosto (não 4) de 1914, assinado por H. F. Schuberth. ... “Mudanças ou emendas ao manuscrito de 6 de agosto de 1914, não foram aceitas.” (ênfase nossa). Ser-lhe-á mais claro o que isto significa depois.
Os jovens adventistas foram ainda convocados como soldados na ativa prontos para o combate; e o documento Gland que informava que rejeitavam “participar em atos de violência e derramamento de sangue”, realmente não foi digno de crédito. Os nossos temores a este respeito foram justificadas como mostraremos a seguir.

PROVA NO. 2: DESENVOLVIMENTOS
Enquanto os países europeus estavam ainda resolvendo o encontro sangrento de 1914-1918, e ainda estavam sendo pressionados pelas indenizações exigidas pelo Tratado de Versalhes às vítimas, um político estava surgindo e levando vantagem da situação humilhante com o objetivo de atrair as nações para um outro conflito fatal. O “Furher”, Adolfo Hitler, sob falsa pretensão e com um zelo nacional fanático, criou uma fantástica máquina militar com poder extraordinariamente fatal. Suas primeiras manobras arrojadas obtiveram sucesso reunindo a nação alemã ao seu redor em uma unidade satânica e cada vez mais as nações aliadas amargaram um cerco terrível. Neste entusiasmo selvagem, a religião foi esquecida e foi substituída pela idolatria nacionalista. “Heil Hitler!” tornou-se a saudação comum (De fato, “Salvação em Hitler”).

PROSCRIÇÃO E ESQUECIMENTO
Este Movimento da Reforma foi logo colocado em risco. Nossa posição positiva contra a violência e o derramento de sangue, além da observância do dia de descanso idêntico ao dia de descanso dos judeus, que foram adversários declarados de Hitler, naturalmente sofreu provações e perseguições. Não demorou muito até que os fatos começassem a ocorrer. O Movimento da Reforma foi declarado como inimigo do Estado e publicamente proscrito pelo edito de 28 de fevereiro de 1933, No. 1; e em 29 de abril de 1936, foi oficialmente proscrito e toda propriedade confiscada. Voltaremos ao assunto depois.

100% A FAVOR DE HITLER 
Estudantes do ministério adventista em fila com uniforme nazista em frente do seminário Friedensau para serem passados em revista 16 de outubro de 1936.
O Adventobe (O Mensageiro Adventista), órgão oficial da Igreja Adventista Alemã, de 1 de janeiro de 1937, mostrava os estudantes do ministério Adventista em Friedensau alinhados em uniformes nazistas em frente ao seminário enquanto oficiais do governo os inspecionavam. Foi declarado: “Friedensau pertence àquelas comunidades que têm votado 100 % favorável ao Fuhrer.” Um ex-presidente da Conferência Geral (o pastor C.H.Watson – 1931) até mesmo respondeu uma pergunta ao dizer: “Podemos louvar a Deus por temos o governo atual. Hitler recebeu o seu poder de Deus.”
Temos toda uma série de declarações das publicações oficiais dos Adventistas do Sétimo Dia que revelam que os líderes da Igreja Adventista elogiaram Hitler como uma dádiva dos céus. Embora estes líderes estivessem um tanto sob pressão no princípio, uma enfermeira adventista (Hulda Jost), que conhecia Hitler pessoalmente, intercedeu por eles.
C.H.Watson
Como conseqüência, as igrejas permaneceram abertas em uma base de acordo; mas isto foi raramente mantido. A Igreja Adventista uniu-se pela Segunda vez com “os reis da terra”em total apostasia, lutando e morrendo a favor de Hitler e seus guerreiros.
Declarações em documentos adventistas, tais como esta a seguir, demonstram a triste tendência: “Estamos agora no meio de um tumulto de eventos de mudanças de amplidão mundial. Uma grande época deve encontrar um grande homem ... Portanto, não somente nos submetemos de boa vontade mas também com muito prazer realizaremos cada trabalho requerido. Para aqueles que perderam suas vidas nesta realização podemos citar as palavras de Jesus: ‘Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.’ (João 15: 13). Lembremo-nos de  todos os homens que lutam e especialmente nossos irmãos, que estão preparados para arriscar as suas próprias vidas pela terra natal e por aqueles que são deixados para trás. Vamos também orar a favor do Fuher e seus associados.” – Adventobe, 1 de outubro de 1939.
O Espírito de Profecia previu que a liderança manifestaria os sentimentos acima:
“Há uma perspectiva diante de nós de um conflito continuado, risco de encarceramento, perda de propriedade, e até mesmo da própria vida, para defender a lei de Deus, que é anulada pelas leis dos homens. Nesta situação de política mundial exige-se uma condescendência exterior com as leis da terra, a favor da causa da paz e da harmonia, e há alguns que até mesmo citam o conselho da Escritura: 'Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas.'” – Testimonies, vol. 5,p.712.
Isto foi o que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto a irmã White previra o que aconteceria depois: “um pouco tempo de paz”:
“Uma vez mais os habitantes da terra foram apresentados diante de mim; e novamente tudo estava na mais extrema confusão. Lutas, guerra, e matança, com fome e pestilência, assolação em toda parte.” – Testimonies, Vol. 1, p. 268.

A ESCOLHA DO POVO DE DEUS
Lembremos a clara declaração em Testimonies, Vol. 9, p. 17, que declara:
“Provas e provações assustadoras aguardam o povo de Deus. O espírito da guerra está agitando as nações de uma parte a outra da terra. Contudo no meio da hora da tribulação que vem - um tempo de tribulação como nunca houve desde que há nação – o povo escolhido de Deu suportará a prova.” (ênfase nossa).
O fato que permanece é este: nas duas provas e tribulações rigorosas a nominal Igreja Adventista do Sétimo Dia falhou completamente. Apostataram. Contudo, desde que foi dito: “ O povo escolhido de Deus suportará a  prova,” é óbvio que haveria um remanescente que “SUPORTARÁ A PROVA”. São chamados “O povo escolhido de Deus”, indicando que Deus os tem escolhido, o Remanescente escolhidos da grande apostasia, para serem seu povo. A esta escolha o profeta Oséias apontou ao dizer: “... tratarei com amor aquela que chamei Não amada. Direi àquele chamado Não-meu-povo: Você é meu povo; e ele dirá: ‘Tu és o meu Deus’” Oséias 2:23.

PERMANECERÃO IRREMOVÍVEIS
Voltemos agora mais uma vez para o grupo minoritário de membros fiéis, proscritos e esquecidos pelo decreto nacional. Qual o preço que pagaram? Entraram para a história manchados pelo sangue dos mártires que enfrentaram a prisão, tortura e até mesmo a morte, em vez de desonrarem o seu Deus e a sua santa lei. Sim, muitos foram lançados em prisão e um grande número selaram suas convicções com o seu próprio sangue. Escreva-nos para receber o livro And Follow Their Faifh! (E Seguiram a Sua Fé!) descrevendo suas experiências. Provaram-se “fiéis até a morte”, e há uma coroa da vitória esperando por eles. Louvemos ao Senhor por estes firmes defensores da verdade neste Movimento da Reforma. Na verdade, foram verdadeiros na sua fé. Estes são exemplos dignos para seguirmos no último teste da lei dominical, que surge agora diante do povo de Deus. Provar-nos-emos fiéis, querido estudante? Que Deus nos conceda esta bênção!

A CORREÇÃO DE UMA FALSA EXPECTATIVA
Um enorme problema permanece sem resposta. Você pode perguntar: “Você intenciona abalar a nossa confiança nos irmãos líderes do adventismo com estas lições?
Você pode relembrar que na Lição 4 enumeramos muitos apelos a favor de uma reforma. Portanto uma reforma era obviamente adequada. Mas ela começaria com a liderança, a qual estamos propensos a observar? Ouça o conselho divino:
“O Senhor freqüentemente opera onde menos pensamos; Ele nos surpreende pela revelação do Seu poder por meio de instrumentos de sua própria escolha, enquanto Ele passa pelos homens a quem temos considerado como aqueles por meio de quem a luz viria. Deus anela que recebamos a verdade através dos seus próprios méritos. – porque ela é a verdade ...
“Aqueles que não têm o hábito de pesquisarem as Escrituras por si mesmos, ou de verificarem  as evidências, têm confiado na liderança dos homens, e aceitam as decisões promulgadas por eles; e assim muitos rejeitarão as verdadeiras mensagens enviadas por Deus ao seu povo, se esta liderança não as aceitarem. “ - Testimonies to Ministers, pp. 106, 107.
Isto está em perfeita harmonia com a forte expressão anterior usada por Jeremias em Jer. 17:5: “Assim diz o SENHOR: Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do SENHOR.”
“Aqueles aos quais é pregada a mensagem da verdade, raras vezes perguntam se ela é verdadeira, mas sim: ‘Por quem é ela defendida?’ Multidões a avaliam pelo número dos que a aceitam; e faz-se ainda a pergunta: ‘Creu qualquer dos homens eruditos ou dos guias religiosos?’ Os homens não são hoje em dia mais favoráveis à verdadeira piedade , do que nos dias de Cristo.” – O Desejado de Todas as Nações, pág. 459.
Não, não desejamos enfraquecer a sua confiança na verdadeira liderança. Foi o grande Presidente Abraão Lincoln que disse: “Não sou um homem obrigado a vencer, mas sou obrigado a ser verdadeiro. Não sou obrigado a ser bem sucedido, mas sou obrigado a viver de acordo com a  luz que possuo. Devo permanecer com alguém que é correto, e permanecer com ele enquanto estiver correto, e separar dele quando se desviar.” Possa estas palavras serem também a filosofia de nossa vida.
CONSEQÜÊNCIAS DA LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA
“Respeitamos a Lei de Deus contida no decálogo como explicada nos ensinos de Cristo e exemplificada pela sua vida. Por esta razão observamos o dia de descanso do sétimo dia (Sábado) como tempo sagrado; nos abstemos do trabalho secular neste dia, mas empenhamo-nos alegremente em obras de necessidade e piedade a favor da assistência aos que sofrem e a elevação moral da humanidade; na paz e na guerra rejeitamos participar em atos de violência. Concedemos a cada membro de nossa igreja absoluta liberdade para servir ao seu país, todas as vezes e em todos os lugares, segundo os ditames da consciência de cada um.” - Gland, Suíça, 2 de janeiro de 1923.
Membro da Comissão Executiva da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Yuguslávia 1925
ROMÊNIA 1924
“O serviço militar e a participação na guerra não estão fazendo uma aliança com o mundo, nem defendendo a Babilônia. A participação na guerra é simplesmente um dever; com respeito à guerra os nossos jovens também cumprirão o dever deles no dia de descanso.” - Prophecy, por P.P.Paulini, p.39.

YUGUSLÁVIA 1925
“O ensino da Escritura que  diz: ‘Dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus’ corresponde aos adventistas em todo sentido. Atendem conscienciosamente ao tempo do serviço militar que é requerido deles, com armas nas mãos, na paz assim como na guerra; e um número significante de adventistas foram provados na Guerra Mundial por meio de sua coragem, e muitos trazem no peito uma medalha do mais alto reconhecimento em razão da sua bravura.” – Adventizam, p.53.

RÚSSIA 1924 e 1928
“Estamos convencidos que Deus por meio da sua providência, guiou o coração de nosso inesquecível W.J.Lenin, e deu-lhe e também aos seus companehiros sabedoria para trazer as únicas e oportunas declarações para o mundo hoje. Por esta razão os Adventistas do Sétimo Dia querem ser os melhores cidadãos na crença na República Socialista Federal. A doutrina dos Adventistas do Sétimo Dia permite aos seus membros a liberdade de consciência com respeito ao dever militar, e não tenta ditar-lhes como eles devem agir , considerando que cada pessoa deve ser responsável por si mesmo com respeito ao problema militar, de acordo com a sua própria consciência.” - Presidente H.J.Loebsack, Comitê da Conferência.
“O sexto congresso dos Adventistas do Sétimo Dia, em 1928, declara e decide que os Adventistas do Sétimo Dia são obrigados a dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, a saber, servir o estado pelo exército em todas as formas de serviço, de acordo com a lei estabelecida para todos os cidadãos.” – Resolução tomada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia da Rússia, Moscou, 19 de maio de 1928.
AQUI ESTÃO ALGUNS EXCERTOS DO LIVRO:
Página 18: “Nosso irmão ancião em Cristo, Otto Welp, que na Primeira Guerra Mundial sofreu quatro anos de perseguição pela sua fé, foi um dos primeiros líderes a dar um claro testemunho que não poderia participar na política, no serviço militar de forma direta ou indireta, devido ao ensino de Cristo vedando isto e os crentes foram instruídos a permanecerem afastados. Por toda parte, especialmente os irmãos dirigentes do Movimento  da Reforma deram o mesmo testemunho tanto por meio da palavra quanto da escrita. Consequentemente, já em 29 de abril de 1936, o Movimento da Reforma do Sétimo Dia foi proscrito. Reproduzimos a carta do Ancião ( do Comando da Polícia para a Política), que lemos como segue: ...”
Página 27: “Em 1941, Guenter Pietz, que já mencionamos anteriormente, foi levado para o Campo de Auschiwitz devido à sua recusa de trabalhar no dia de descanso. Após seis semanas foi solto por um breve tempo. Seus pais, irmãos e irmãs não o reconheceram; todos gritaram quando viram o jovem magro. Por quase um ano pode alegrar-se na liberdade, contudo foi alistado para o serviço de mão-de-obra, onde permaneceu durante três semanas. Durante este tempo, visitou os crentes, fortalecendo-se, e regozijava-se com eles na verdade. Então recebeu a convocação para o serviço militar e foi levado para Halle, onde encontrou o irmão Pacha, seu bom amigo e companheiro cristão. Ambos começaram a combater e recusar o serviço militar. No comando de Himmler, os dois foram fuzilados no mesmo dia por causa da resistência fiel deles. Ambos foram bons amigos na vida e na morte, e ambos permaneceram firmes na  confissão de fé.”
Página 53: “Os campos de concentração foram um mundo sem Deus – ainda mais, um mundo contrário a Deus. Nenhum tipo de atividade religiosa por parte dos residentes foi permitida; todo artigo religioso foi proibido; até mesmo toda oração murmurada foi proibida. Nem mesmo aos que agonizavam foi concedido este alívio. Todos os assuntos religiosos eram zombados e escarnecidos.
“Com respeito aos internos, a SS (Schutzstaffel) não sentia nenhuma restrição a nenhum dos mandamentos de Deus, nem mesmo o código natural de ética que Deus pôs no coração de todo ser humano, até mesmo nos corações dos pagãos.” -- Estudo da Reforma, Curso por Correspondência, Lição 14, "Uma Falsa Confissão". Tradução: Benedito Tenório.

Hitler desafiado pelo pequenino rebanho ASD-MR




IASD-MR [Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma] o pequenino rebanho na Alemanha nazista que desafiou Hitler.

Poucos sabem e muitos não querem saber, mas a igreja remanescente dos adventistas do 7º dia na Alemanha nazista enfrentou uma voraz e criminosa perseguição da SS nazista, ordenada pessoalmente por Hitler.

Esta modesta pesquisa mostra de forma inconteste que na 2ª Guerra Mundial havia na Alemanha dois grupos dos adventistas do sétimo dia que tomaram posições opostas com referência aos planos mirabolantes do Führer.

A maioria estava a favor do nazismo e exaltava o Nacional Socialismo[nazismo] enquanto que a minoria denominada pelo próprio regime ditatorial de Hitler de "IASD-MR =Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma" estava frontalmente contra os planos do Führer.

Basta consultar o "Portal Segunda Guerra Mundial" e algumas afirmações oficiais publicadas na imprensa do grupo majoritário [IASD Tradicional] para se chegar a esta conclusão lógica.

Já em 1931 o Pastor C.H. Watson, ex-presidente da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, afirmava: "Podemos louvar a Deus por termos o governo atual. Hitler recebeu o seu poder de Deus". Hoje, após termos tido a infelicidade de conhecer o caráter maligno deste ditador sanguinário, podemos classificar este tipo de declaração como uma blasfêmia ao Deus vivo, de Abraão, de Isaque e de Jacó (Israel).

Durante a guerra o grupo maior dos ASD ficaram em cima do muro procurando para qual lado saltar, enquanto o pequeno grupo dos ASD sofreram a mais violenta e cruel perseguição do regime nazista, embora fossem cidadãos alemães.


A crueldade dos oficiais da SS nazista contra o pequenino rebanho



Os adventistas que se auto-
denominavam "remanescentes fiéis" membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma, sofreram juntamente com os judeus a mais cruel e desumana perseguição da Gestapo (a polícia secreta de Hitler) - a SS nazista recebeu ordem para perseguir implacavelmente os membros desta pequena igreja evangélica e o ódio de Hitler contra estes cidadãos alemães, era devida unicamente porque estes pacíficos cidadãos guardavam o sábado. Estes fiéis são evangélicos que se desligaram da igreja adventista tradicional e fundaram sua própria igreja justamente por recusarem lutar em guerras por volta de 1914, e permaneciam fiéis a sua consciência e a Deus, recusando matar seus semelhantes em qualquer guerra, independente do local geográfico da conflagração bélica.

O que mais surpreende aos estudiosos do nazismo é o fato dos oficiais da SS terem devotado tamanha crueldade contra pessoas muito simples, cidadãos alemães que pertenciam a esta religião protestante. Mas bastaria estudar a doutrina dos adventistas do 7º dia para se descobrir o motivo que desesperava Hitler. Oficiais da SS que não cumprissem as ordens de Hitler contra estes evangélicos adventistas seriam fuzilados. Os adventistas guardam o sábado do ocaso do Sol de sexta feira até o ocaso do sábado. Nisto seguem o judaísmo e para desespero dos oficiais da SS nazista, eles não participam de guerras, não portam armas, nem mesmo para se defenderem, e o que era insuportável para o Führer: aquele "pequenino rebanho dos adventistas" recusavam fazer a saudação nazista com o braço esticado para o alto.

Para os estudiosos do nazismo, as ordens expressas de Hitler contra este pequenino rebanho mostra a face oculta de Hitler que a partir de 1935 passa a ordenar a sua polícia secreta que não apenas causem sofrimentos físicos aos cidadãos que se mostrem contra o regime, mas também o sofrimento moral: dobrar, desmoralizar, aterrorizar, matar...


Um incidente na estrada de Isernhagen:

Por volta de 1935 um alto oficial do regime totalitário do Führer visitava as comunidades rurais na região de Hannover numa estrada vizinal, quando seu carro teve um pneu furado. Havia muita lama na estrada e o motorista tentava sem muito sucesso colocar o estepe.

O oficial viu um jovem, aparentando uns 16 anos que empurrava na lama uma carriola cheia de tijolos, vindo pela estrada. Era um moço forte que empurrava sem o menor esforço aquele enorme peso rasgando a lama. O oficial ordenou ao jovem que ajudasse o soldado a trocar o pneu. O jovem se aproximou do veículo, olhou para o interior do carro e vendo um fusíl no banco traseiro, explicou ao oficial que ele era religioso e sua consciência o acusaria de estar colaborando para a morte de um ser humano, ao obedecer a ordem e ajudar a trocar o pneu. Ele era adventista do movimento de reforma e não faria nada que pudesse de alguma forma tirar a vida de um ser humano.

O oficial ficou surpreso mesmo porque qualquer jovem se sentiria muito orgulhoso em poder ajudar um oficial com seu pomposo uniforme, transportado num carro reluzente. Este argumento usado pelo moço, recusando a colaborar com as forças armadas do Führer foi que deixou o oficial perplexo. Fingindo ser amistoso e amável o oficial resolveu saber mais sobre aquela estranha atitude do jovem e as informações que obteve o deixou assustado.

A inexperiência do jovem o fazia acreditar que aquele alto oficial nazista poderia ser convertido e receber a salvação gratuita pelo sangue que Cristo havia vertido na cruz.

Naquele encontro, após as explicações do jovem sobre o motivo em não obedecer a ordem para ajudar o Socialismo Nacional (nazismo), o oficial descobriu algo estarrecedor para o regime: "Aquele grupo religioso era perigoso. Muito perigoso para o regime!"

O oficial "foi correndo" levar ao comando da polícia secreta de Hitler aquela péssima noticia, mas para sua surpresa o comando secreto tratou com desdém e inclusive ironia a informação.

A Gestapo já conhecia e estudava medidas duríssimas contra o pequenino rebanho dos adventistas da reforma e tinham ordens superiores para tratar os membros daquela igreja, cidadãos alemães, como criminosos comuns (foras da lei).

As propriedades deles seriam confiscadas pelo Estado e a liberdade religiosa do pequenino rebanho seria suprimida. Iria começar uma perseguição implacável contra este pequeno grupo.

Foi o que ocorreu oficialmente em 29 de abril de 1936, como mostra a história, e para tentar dar uma impressão de "legalidade" nesta atitude criminosa usavam leis criadas anteriormente pelo próprio regime:

"Em base do decreto de 28/02/1933, parágrafo primeiro, assinado pelo presidente da República, para a proteção do povo e do Estado[Jornal da Lei Federal 1, pág. 83] a seita chamada “Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma”; está dissolvida e é proibida em todo Território Federal; suas propriedades deverão ser confiscadas. Qualquer infração deste decreto será punida de acordo com o parágrafo quarto, do decreto de 28/2/1933. [210] - Razões: "Sob o disfarce de promoverem atividades religiosas, os Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma; desejam alcançar objetivos que conflitam com a ideologia do Socialismo Nacional (nazismo). Os seguidores dessa seita recusam-se a prestar serviço militar e a fazer a continência alemã. Declaram publicamente que não têm pátria, porque são de mentalidade internacional, e consideram todos os seres humanos irmãos. Visto que a atitude da seita tende a causar confusão, sua dissolução é necessária para proteção do povo e do Estado.

[Documento assinado por: R. Heydrich - Gestapo - 12 de maio de 1936]...

Voltando ao fato do encontro do jovem lavrador na estrada vizinal de Isernhagen, o rapaz havia dito ao alto oficial que os Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma não participavam de guerras e consideravam a continência com o braço erguido um gesto de luta, ao contrário das mãos postas em oração que significavam a paz de Cristo Jesus.

Passados apenas dois dias, a casa da família Braudt foi cercada por dezenas de policiais. Era um aparato desproporcional pois havia vários veículos e até um caminhão com soldados armados e prontos para a "batalha" - seis ou sete soldados entraram na casa com um oficial no comando.

As pessoas viram o jovem, seus pais e sua irmã adolescente serem espancados e retirados brutalmente de dentro de seu lar e atiradas num jeep.

Começava ali a perseguição desumana e covarde contra o pequenino rebanho dos adventistas da reforma. Na verdade a perseguição já vinha de algum tempo, mas aquela foi uma demostração de que a aparente liberdade do cidadão alemão não seria mais respeitada. Foi uma violência pública para amedrontar os cidadãos e mostrar que a desobediência contra o Socialismo Nacional (nazismo) de "foras da lei" seria duramente reprimida. Quem tentasse ajudar ou acobertar membros daquela igreja, receberia o mesmo tratamento.

Alguns membros da Igreja Adventista da Reforma que tentavam falar com autoridades locais sobre aqueles fatos eram ameaçadas. Mesmo assim várias tentativas foram feitas sem nenhum resultado prático. Quatro dias depois a família retornou ao lar apenas para pegarem alguns documentos, mas os soldados ("policiais") não permitiram que eles falassem com outras pessoas e a família foi enviada para algum outro lugar, pois eram lavradores, mas ninguém ficou sabendo para onde os levaram.

A liberdade de consciência religiosa, o mais sagrado direito do ser humano estava suprimida na Alemanha. Pelo menos para os judeus e os ASD-MR (Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma). Até aqueles dias (1935/36) o regime ditatorial nazista ainda procurava"criar a impressão de legalidade" usando leis criadas pelo próprio Estado (por eles mesmos) mas a violência truculenta e criminosa contra o pequenino rebanho havia começado agora pra valer!

Eles não se importavam mais sobre o que o mundo iria pensar no futuro, quando a história passada do nazismo fosse escrita.

Até por volta de 1938 os adventistas (da IASD Tradicional) consideravam o Führer como um homem de paz, e mesmo após a tomada da Checoslováquia em 16 de março de 1939 eles viam Hitler com bons olhos. Depois com a invasão da Dinamarca e Noruega e com a perseguição implacável aos judeus os Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma tomaram uma decisão de completa oposição ao nazismo. Os adventistas amam Jerusalém e reconhecem que o pacto de Deus havia sido feito com Abraão,Isaque e Jacó (Israel) e conhecem o VT (Velho Testamento) como nenhuma outra religião. Permanecer submisso a Hitler, para os adventistas da reforma equivaleria a estar contra o povo escolhido de Deus, e participar de guerras era estar contra o próprio Deus criador dos céus e da terra. Por isso recusavam pegar em armas ou fazer a continência nazista. A maioria dos adventistas da IASD tradicional, infelizmente, para obterem honras do Estado nazista, trataram de bajular e obedecer o Nacional Socialismo (nazismo) e sómente agora, após mais de 60 anos pediram perdão por sua fraqueza. Quando não mais sofreriam, e nem morreriam por causa da oposição ao nazismo, depois de ridicularizarem e serem totalmente contra os heróis da fé, os Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma, depois de apoiarem o nazismo com todas as forças, e não sofrerem a cruel perseguição, pedem desculpas por sua fraqueza.
(Vejam:www.adventistas.com/agosto2005/iasd_nazista.htm)

A ESCOLHA DO POVO DE DEUS
Em relação à guerra, a irmã White em Testimonies, Vol. 9, p. 17, declara:
“Provas e provações assustadoras aguardam o povo de Deus. O espírito da guerra está agitando as nações de uma parte a outra da terra. Contudo no meio da hora da tribulação que vem - um tempo de tribulação como nunca houve desde que há nação – o povo escolhido de Deus suportará a prova.” (ênfase nossa).
É um fato histórico e comprovado que nas duas provas que a IASD passou, ouve apostasia, pois nas duas grandes guerras, os que se entitulam "povo escolhido de Deus" se submeteram à guerra, à carnificina que ela gerou, em tudo apoiaram a Hitler, às guerra em geral, e documentos comprovam este triste fato. Apostataram!! Mas a irmã White disse: “ O povo escolhido de Deus suportará a  prova,” é óbvio que haveria um remanescente que “SUPORTARÁ A PROVA”. São chamados “O povo escolhido de Deus”, indicando que Deus os tem escolhido, o Remanescente escolhidos da grande apostasia, para serem seu povo. E o único povo que suportou tal prova, foram os Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma.