terça-feira, 19 de junho de 2012

Ellen G. White e o Espírito Santo maior luz


Maior luz sobre o Espírito Santo
Em 1896, E. W. Prescott esteve na Austrália e pregou uma série de conferências sobre o Espírito Santo. Essas palestras provocaram uma discussão intensa dentro da igreja sobre a obra e a pessoa do Espírito Santo. Na mesma época outro evangelista, H. Camden Lacey, realizou outra série de conferências sobre o mesmo tema. Ellen G. White reconheceu como correta essa compreensão. Nesse ano, após assistir essas palestras, ela escreveu pela primeira vez que o Espírito Santo é “a terceira pessoa da Divindade.” 83MM 45 [Carta 8, 1896].i
A partir desse ano, Ellen White citaria regularmente os três membros da divindade, usando termos como “o trio celestial”, “os eternos dignitários celestes” ou expressões semelhantes.

Os eternos dignitários celestes – Deus, Cristo e o Espírito Santo – munindo-os [aos discípulos] de energia sobre-humana, [...] avançariam com eles para a obra e convenceriam o mundo do pecado.” Ev 616 [1901].

Quando fizestes tais votos, vos comprometestes em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, a viver para Deus, e não tendes o direito de quebrar esse compromisso. O auxílio desses três grandes poderes está à vossa disposição.” 86MM 170. [1905]

A seguir encontramos alguns exemplos da profetisa fazendo referências a personalidade e divindade do Espírito Santo. A medida que as citações vão se acumulando pode-se perceber cada vez mais claro o que ela pensava sobre Ele:

1897: “O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo.” Ev 617.

1898: “Cristo enviou Seu representante, a terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo.” 02MM 300.

1899: “Cristo determinou que ao subir da Terra concederia um dom aos que haviam nEle crido, e aos que haveriam de crer. Que dom bastante valioso poderia Ele conceder para assinalar e comemorar Sua ascensão ao trono mediador? Precisaria ser digno de sua grandeza e realeza. Determinou-Se a dar o Seu representante, a terceira pessoa da Divindade. Não poderia haver dádiva mais excelente. Ele concederia num único, todos os dons e, portanto, aquele poder convertedor, iluminador e sacrifical, que é o Espírito Santo, seria a Sua dádiva.” 89MM 36.

1899: “Precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma pessoa como o próprio Deus, está andando por esses terrenos.” Ev 616.

1906: “O Espírito Santo é uma pessoa, pois dá testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus. [...] O Espírito Santo tem personalidade, do contrário não poderia testificar ao nosso espírito e com nosso espírito que somos filhos de Deus. Deve ser também uma pessoa divina, do contrário não poderia perscrutar os segredos que jazem ocultos na mente de Deus. [cita 1 Co 2.11].” Idem 616, 617.

Sobre a questão da personalidade do Espírito Santo os escritos de Ellen White vão exercer influência sobre diversos líderes da igreja. R. A. Underwood passou a crer na personalidade do Espírito Santo por influência dos escritos dela e narrou sua experiência em um artigo intitulado “O Espírito Santo – uma pessoa”. Nesse artigo ele diz que “o plano de Satanás é destruir toda fé na personalidade da Divindade: o Pai, Filho e Espírito Santo”. “O primeiro passo” para isso é “destruir nossa fé na personalidade desta pessoa da Divindade, o Espírito Santo”, que é a “terceira pessoa da Divindade.”
A. G. Daniells, presidente da Associação Geral, em um artigo citou textos de Ellen White para argumentar que o Espírito Santo é a “terceira pessoa da divindade”.ii

Fonte:em defesa do Espírito Santo de Alexandre Araujo

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