terça-feira, 26 de março de 2013

A VERDADE SOBRE O SANTUÁRIO CELESTIAL - Parte 8 (Final)




QUEM É A PONTA PEQUENA DE DANIEL 8:9-12, 23-25?
É muito importante que em nossos artigos façamos uma avaliação em todos ou pelo menos nos principais assuntos relacionados ao santuário. Por isto não poderíamos deixar de mencionar aqui a questão de Antíoco Epifanes. Por que é necessário que façamos uma análise desta questão? Simplesmente porque algumas pessoas relacionam a purificação do santuário com este homem que, segundo a história apócrifa, o profanou oferecendo sobre seu altar animais imundos. Alguns deduzem então que a purificação do santuário não refere-se ao trabalho de Cristo em eliminar os registros de pecados a partir de 1844, mas a uma purificação do santuário terrestre  depois de Antíoco o ter profanado. Para advogar esta ideia é necessário também que a ponta pequena de Daniel 8 seja símbolo de Antíoco Epifanes e não de Roma.
Diante do que até aqui temos estudado, esta teoria fica automaticamente descartada. No entanto, precisamos avaliar de forma mais pormenorizada estas duas possibilidades. Se a ponta pequena de Daniel representa o império Romano, isto reforçará a ideia que até aqui temos apresentado da purificação do santuário celestial a partir de 1844.
Se você talvez nunca ouviu falar desse tal de Antíoco Epifanes, vou explicar rapidamente o motivo pelo qual  é imprescindível que analisemos esta questão.
O ponto principal é que a profecia de Daniel 8 mostra que a profecia da purificação ocorreria logo a pós a supremacia da ponta pequena, a qual surgiu de um dos quatro chifres do bode (Daniel 8:9). Por isso que, sendo Roma esta ponta pequena, forçosamente a purificação do santuário deveria ocorrer somente depois da supremacia romana. Sabemos que o império romano já na forma “cristã” durou até o século 18, precisamente até ao ano de 1798. Portanto, a purificação do santuário, ou o fim das duas mil e trezentas tardes e manhãs deveria ser posterior a esta data. Como já vimos o dia antitípico da expiação começou em 1844, reforçando também a ideia de que Roma foi representada pela ponta pequena.
Os que não concordam com esta postura teológica e combatem a doutrina do santuário celestial a ser purificado a partir de 1844 acabam tendo que encontrar outra aplicação para as 2300 tardes e manhãs e a purificação do santuário.
É neste ponto que alguns veem – diga-se de passagem, de forma equivocada – a possibilidade de Antíoco Epifanes cumprir esta profecia. Para tanto, é necessário que se faça três "manobras":
1ª – Tentar provar que a ponta pequena representa Antíoco Epifanes que governou do ano 175 a 164 a.C.
2ª – Mostrar que a purificação do santuário ocorreu logo após o reinado de Antíoco, que segundo alguns era representado pela ponta pequena.

3ª Como a profecia mostrava a purificação do santuário até duas mil e trezentas tardes e manhãs e logo após a supremacia da ponta pequena, e Antíoco viveu mais de um século antes da era cristã, é necessário fazer com que as duas mil e trezentas tardes e manhãs representem apenas 1.150 dias e não 2300 anos, o que se estenderia até á era Cristã e eliminaria qualquer aplicação a Antíoco.
Passaremos a seguir, analisar os dois pontos de vista, e veremos que não existe nem na profecia nem na história nenhum fundamento para que seja Antíoco Epifanes a ponta pequena, mas que este pequeno chifre que cresceu muito representa o império romano, isto por várias razões que veremos a seguir.
Do livro: “As Profecias de Daniel”, transcrevemos o seguinte:
“Significa Antíoco? Se assim é, este rei deve cumprir as especificações da profecia. Se não as cumprir, não se lhe pode aplicar o símbolo.
1“O chifre pequeno saiu de um dos quatro chifres do bode. Era, portanto, um poder ou uma potência separada, existindo independentemente e distintamente de qualquer dos chifres do bode”.
2“Quem foi Antíoco? Desde o tempo em que Seleuco se fez rei sobre a porção Síria do império de Alexandre, constituindo assim o chifre sírio do bode, até o país ser conquistado pelos romanos, reinaram 26 reis sucessivamente sobre este território. O oitavo destes foi Antíoco Epifanes. Este era, pois, simplesmente um dos 26 reis que constituíram o chifre sírio do bode. Foi, portanto, esse chifre enquanto reinou. Por isso ele não podia ser ao mesmo tempo uma potência separada e independente, nem outro chifre notável como foi o chifre pequeno”.
3“Se fosse apropriado aplicar o símbolo da ponta pequena a qualquer dos 26 reis sírios, teria certamente de aplicar-se ao mais poderoso e ilustre de todos. Mas Antíoco Epifanes de maneira nenhuma foi o rei mais poderoso da linhagem Síria...”.
4“O chifre pequeno cresceu sobremaneira. Mas tal não sucedeu com Antíoco, ao contrário, não ampliou seu domínio,...”.
5“O chifre pequeno, em comparação com as potências que o precederam, cresceu. A Pérsia é simplesmente chamada grande, embora reinasse sobre cento e vinte sete províncias. Éster 1:1. A Grécia, sendo ainda mais extensa, é chamada muito grande. Agora, o chifre pequeno, que se tornou excessivamente grande, tem de ultrapassar a ambos. Quão absurdo, pois, é aplicar isto à Antíoco, que foi obrigado a abandonar o Egito sob a ordem ditatorial dos romanos, a quem ele pagou enormes somas de dinheiro como tributo. A Enciclopédia religiosa diz-nos, sobre a história de Antíoco: ‘Encontrando seus recursos esgotados resolveu entrar na Pérsia para levantar tributo e recolheu grandes somas que ele havia concordado em pagar aos romanos’. Não é preciso muito tempo para decidir a questão de qual foi o maior poder:” (Que mais se encaixa como sendo a ponta que cresceu sobremaneira) “o que evacuou o Egito,” (Antíoco) “ou o que ordenou a evacuação;” (Roma) “ o que cobrou o tributo,” (Roma) “ou o que foi compelido a pagá-lo”. (Antíoco).
6“O chifre pequeno havia de opor-se ao Príncipe dos príncipes, expressão que aqui significa, sem contestação, Jesus Cristo. Daniel 9:25; Atos 3:15; Apocalipse 1:5. Mas Antíoco morreu cento e sessenta e quatro anos antes de nascer nosso Senhor. A profecia não pode, portanto, aplicar-se a ele, pois não cumpre as especificações num aspecto sequer. Por que motivo alguém iria aplica-la a Antíoco? Respondemos: os romanistas aceitam esta interpretação para evitar a aplicação da profecia a eles mesmos. E muitos” (que se dizem protestantes) “os seguem...”. PD 122, 123.
7 – A visão das 2300 tardes e manhãs jamais podem ser aplicadas ao rei Antíoco, pois o anjo disse claramente que esta visão se realizaria no fim do tempo. “... porque se exercerá no determinado tempo do fim. Dan. 8:17, 19. De acordo com Daniel 12:4, o tempo do fim começou no século 18 quando a ciência começou a se multiplicar. Mas Antíoco morreu muito, muito antes disso... Como aplicar a ele esta profecia?
8 – Outro fato também bastante interessante é que, como vimos, a profecia de Daniel 8:14, menciona 2300 anos, mas para que possam aplica-la a Antíoco, os desapercebidos do erro que estão cometendo, dizem não se tratar de 2300 anos, mas, apenas de 1.150 dias literais como já mencionamos.
Supondo que sejam apenas 1.150 dias literais, mesmo assim seria difícil aplicar a profecia ao rei Antíoco, pois o período em que Antíoco profanou o templo não soma 1.150 dias nunca!
Antes de fazermos o cálculo e provarmos este fato, queremos dizer que teremos que recorrer ao livro apócrifo de Macabeus para verificarmos esta questão. Isto não é costume nosso, pois para defendermos a verdade nos basta a Bíblia com seus 66 livros inspirados. Mas como esta historinha de Antíoco se encontra neste livro que os evangélicos consideram não de confiança e não inspirado, teremos que entrar neste terreno também. Agora, uma coisa eu fico a perguntar: Como podem basear uma doutrina em um livro que não acreditam?!... A quantas falsidades os homens recorrem para rejeitarem e verdade de Deus!! Pode ser que estão repetindo a história dos moradores de Sodoma que:
“... tendo conhecido a Deus, não O glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios tornaram-se loucos... Pois mudaram a verdade de Deus em mentira,...” Rom. 1:21, 22, 25.

Já que acreditam nesta parte deste livro apócrifo sobre Antíoco, deveriam acreditar também que:
1 – Dar esmolas apaga pecados. Tobias 12:8, 9;  4:10.
2 – Que devemos orar pelos mortos para que sejam livres dos pecados. II Macabeus 12:46.
3 –Não podemos fazer bem àqueles que não obedecem a Deus, e impedir que outros o façam. Eclesiástico 12:6.
4 – Feitiçaria e simpatia são permitidas e aprovadas pelo Céu, pois expele demônios. Tobias 6: 8, 9.
5 – Que mentir não é pecado, pois anjos também mentem. Tobias 5:15-19.
Vejamos, no entanto, o que a Palavra inspirada nos revela sobre estas questões:
1 – Se dar esmolas apaga pecados, isto seria como comprar ou negociar o perdão de Deus. No entanto, a salvação é um dom gratuito de Deus. Ef. 2:8-9; Is. 55:1; Ap. 22:17; etc.
2 – A palavra de Deus nos afirma que após a morte não há lembrança nem memória de absolutamente nada. Que podemos salvar apenas nossa alma sem interferir na salvação de outros. Ecl. 9:5-6;  Ez. 14:14, 16; Sl. 49:9. E que a chance de nossa salvação finda com a morte. Is. 38:18-19; Ez. 18:24; Heb.9:27; etc.
3 – Não fazer bem aos maus... Isto está muito contrário ao que a palavra do Senhor diz. Leia Prov. 25:21-22; Rom. 12:19-21; Mat. 5:42-48.
4 - A Bíblia aponta outros passos opostos à feitiçaria ou às simpatias para que Satanás se afaste de nós. Mat. 4:4-11; Tg. 4:7, etc.
5 – A lei de Deus é contra a mentira. Ex. 20:16. E todos os que a praticam perderam a salvação. Ap. 22:15;  Sl. 5:6; etc.
Por aí se vê de que fonte muitas denominações religiosas tiram suas doutrinas... De livros apócrifos contraditórios entre si e com a Bíblia! Mas como já mencionamos, nem usando tais artimanhas contra a verdade conseguem ofuscá-la. Vamos fazer, pois o cálculo baseado na historinha relatada no livro de Macabeus e veremos que mesmo assim não dá 1.150 dias em que o santuário ficou profanado como pretendem muitos.
O livro de macabeus 1:54, relata que:
 “No dia 15 do mês de Casleu, no ano cento e quarenta e cinco, edificaram a abominação da desolação sobre o altar de Deus”.
 “Foi edificada no dia 15 do mês de Casleu”. Aqui já começa a contradição, pois no mesmo livro, porém no capítulo 4: 52-54, está escrito:
“No dia 25 do mesmo mês, chamado o mês de Casleu,... No mesmo tempo e no mesmo dia, em que os gentios o tinham profanado, foi ele novamente consagrado”.
Notou? Dia 15 ou 25? Primeiro acreditam em um livro apócrifo cheio de doutrinas contrárias á verdade, e depois acabam negando alguma coisa do mesmo, pois que não bate com o resultado da conta que desejam obter. Ficam apenas com Macabeus 1:57, e então fazem seus cálculos excêntricos. Vejamos:
Macabeus 1: 54 relata que a abominação foi colocada em 15 de Casleu do ano 145. No capítulo 4:52, diz que no dia 25 no ano 148 foi ela retirada e o altar novamente consagrado. 
Agora façamos os cálculos para ver se isto soma 1.150 dias:
 Neste cálculo temos 3 ano e 10 dias. Isto tomando o dia 15 de Casleu do ano 145 ao dia 25 de Casleu de 148. Onde estão os 1.150 dias como pretendem? Pois neste cálculo, como se vê, temos apenas 1.090 dias. Se se tomar o dia 25 do Mês de Casleu do ano 145, para começo da contagem – como seria o correto de acordo com Macabeus 4:52-54 – complica mais ainda, pois se perde mais 10 dias. Vejamos:
 
  
Como podemos notar acima, não se encontra 1.150 dias nunca! No primeiro cálculo temos 1.090 dias. Se, admitirmos dois sacrifícios diários nesse cálculo – o que é muito errado, pois como já vimos, a profecia dos 2300 dias não se refere a sacrifícios – teremos apenas 2.180 sacrifícios, nunca 2300 sacrifícios como alguns defendem. Se tomarmos o segundo cálculo, temos então 1.080 dias, e conseqüentemente 2.160 sacrifícios apenas. Algumas pessoas procuram utilizar nesta profecia o calendário Gregoriano em que o ano tem 365 dias; mas em profecia não existe ano de 365 dias, mas apenas de 360 como ensina a Bíblia. E devemos levar em conta ainda que nos dias de Antíoco não existia calendário Gregoriano e utilizá-lo para se tentar achar 1.150 dias é desvirtuar totalmente a verdade e a história. Outro detalhe muito importante é que o mês de Casleu ou Quisleu como aparece em outras versões era o nono mês do calendário Judaico. Veja Nee. 1:1; Esd. 10:9; Zac. 7:1; Dic. John Davis pg 499. Sendo assim, este mês e os demais do ano judaico tinham apenas 30 dias e automaticamente o ano continha somente 360 dias. Para aqueles que tentam utilizar o ano de 365 dias para a história de Antíoco deveriam utilizar o ano de 365 dias para os 42 meses de Apocalipse 13:5 ou para Daniel 7:25, e também para as 70 semanas de Daniel 9:24. Se tomarmos como exemplo os 42 meses de apocalipse 13:5 e aplicarmos o mesmo cálculo que alguns fazem com a história de Antíoco então teríamos que admitir mais 5 dias em cada ano, o que deturparia totalmente a profecia que exige apenas 1.260 dias (Apocalipse 12:6; 11:3). Se tomarmos as 70 semanas aí sim temos mais absurdos, pois, 70 semanas somam em profecia 490 anos, se multiplicarmos isto por 5 dias a mais em cada ano, temos  o total de 2.450 dias  adicionais, ou seja, mais de 6 anos. Aí teríamos que admitir que as 70 semanas não terminaram em 34 d.C. mas talvez em 40 depois de Cristo. Onde iríamos parar?! Mas se utilizam um cálculo em uma profecia, como podem utilizar outro totalmente diferente nas demais? Sem dúvida, a única justificativa se encontra em tentar encontrar na bíblia o que nela não existe!
Quão mais lógico e racional é aplicar aponta pequena ao império romano. Vejamos:
1 “O campo da visão aqui é substancialmente o mesmo que o abrangido pela imagem de Nabucodonosor, de Daniel 2, e a visão de Daniel 7”. Em ambas as profecias o poder que sucedeu a Grécia “como a quarta grande potência foi Roma. A única dedução natural seria que o chifre pequeno” – a potência que na visão de Daniel 8 sucede a Grécia como extraordinariamente grande – “é também Roma”.
2“O chifre pequeno sai de um dos chifres do bode. Como se pode dizer isso de Roma? Perguntará alguém. É desnecessário lembrar que governos terrestres não são apresentados na profecia enquanto não se tornam de certo modo relacionados com o povo de Deus. Roma se relacionou com os judeus, o povo de Deus naquele tempo, pela famosa liga judaica, de 161 a.C. (Flávio Josefo “Antiguidades judaicas” livro 12, cap. 10, séc. 6; Hunpherey Prideaux, “The Old and new Testament Connected in the History of the Jews” vol. 2, p. 166). Roma tinha conquistado a Macedônia e tornado esse país uma parte de seu império. Roma é, pois introduzida nas profecias  precisamente quando, depois de vencer o chifre macedônico do bode, sai para novas conquistas em outras direções. Por isso, ao profeta parecia sair de um dos chifres do bode”.
3“O chifre pequeno se engrandeceu para o sul. Assim sucedeu com Roma. O Egito se tornou província do império romano no ano 30 a.C. e nessa condição continuou por vários séculos”.
4“O chifre pequeno se engrandeceu para o Oriente. Isso também fez Roma. Conquistou a Síria em 65 a.C. e tornou-a província”.

5“O chifre pequeno se engrandeceu para a terra formosa. Assim fez Roma. A Judéia é chamada ‘terra formosa’ em muitas passagens bíblicas. Os romanos a tornaram província de seu império em 63 a.C. e finalmente destruíram a cidade e o templo e dispersaram os judeus por toda a Terra”.
Note e estude com cuidado a ilustração seguinte as partes da estatua e os animais correspondentes a esta mesma parte.
6“O chifre pequeno engrandeceu-se contra o exército do céu. Roma fez isso também. A expressão ‘exército do céu’ quando empregada simbolicamente em referência a eventos que ocorrem na Terra, necessariamente denota pessoas de caráter ilustre ou posição elevada. Do grande dragão vermelho (Apocalipse 12:4) se diz ter arremessado à terra um terço das estrelas do céu. O dragão é aqui interpretado como símbolo da Roma pagã. Evidentemente é o mesmo poder e a mesma obra aqui apresentada que torna novamente necessário aplicar à Roma este chifre pequeno”.
7 – “O chifre pequeno se engrandeceu até contra o Príncipe do exército. Unicamente Roma fez isto. Na interpretação (versículo 25) se diz que o chifre pequeno se levantará contra o Príncipe dos príncipes. Quão claramente alude a crucifixão de nosso Senhor sob a jurisdição dos romanos!”. PD 123, 124.
8 – Do chifre pequeno se diz que “Sem mão será quebrado”. Compare com Daniel 2:34 e podemos notar ali que isto se cumprirá ainda no futuro quando uma pedra "sem mão" destruirá os reinos desse mundo. Não pode isto se aplicar a Antíoco nem ao seu reino, pois este não existe mais. No caso de Roma é o mais conseqüente, pois que esta ainda impera e imperará entre as nações.
9 – Do chifre pequeno também encontramos que era “um rei feroz de cara”. Moisés, profetizando sobre Roma disse: “O Senhor levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade da terra, que voa como águia, nação cuja língua não entenderás. Nação feroz de rosto, que não atentará para o rosto do velho, nem se apiedará do moço”. Deut. 28:49-50.
10 – Falando do chifre pequeno o anjo disse: destruirá os fortes e o povo santo”. Como se cumpriu isto de maneira plena com Roma em sua segunda faze, a chamada Roma “cristã”! Ninguém até hoje esqueceu os horrores da inquisição em que foram mortos cerca de 100 milhões de Cristãos. Compare com Daniel 7:25; Apocalipse 13:7. De que forma mais clara a inspiração poderia referir-se a este poder senão o de dizer que o mesmo estava embriagado com o sangue dos santos, e com o sangue das testemunhas de Jesus?! Apoc. 17:6.
11 – Jesus falou da abominação da desolação do chifre pequeno, como este ainda exercendo seu poder depois ainda de Sua morte:
“Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes...” Mateus 24:15,16.
















Em Daniel 2 Babilônia é representada pela cabeça de ouro. Já no capítulo 7 o mesmo reino é simbolizado por um leão com asas, ou seja, a cabeça e o leão representam uma e a mesma coisa.O mesmo se dá com os demais reinos que sucederam Babilônia. Note as partes da estátua  e os animais que se referem ao mesmo reino e mesmo período. Em Daniel 2 a profecia destacou todos os reinos mas omitiu a supremacia papal. Já em Daniel 7 tanto os reinos com a supremacia papal são destacados. Em Daniel 8, o reino babilônico não é mencionado, mas é enfatizado a supremacia e o domínio papal simbolizado pelo chifre pequeno. “O campo da visão aqui (Daniel 8) é substancialmente o mesmo que o abrangido pela imagem de Nabucodonosor, de Daniel 2, e a visão de Daniel 7”. Em ambas as profecias o poder que sucedeu a Grécia “como a quarta grande potência foi Roma. A única dedução natural seria que o chifre pequeno” – a potência que na visão de Daniel 8 sucede a Grécia como extraordinariamente grande – “é também Roma”.

Inegavelmente este texto por si só, é o suficiente para mostrar que a ponta pequena não pode representar Antíoco Apifanes que já havia morrido a mais de um século, mas Jesus, em alusão à ponta pequena, mencionou o império Romano que sitiou Jerusalém sendo um sinal para a fuga dos discípulos, mostrando que Roma é a abominação da desolação ou seja, a ponta pequena mencionada no livro de Daniel.

Bem, chegamos ao fim de nosso estudo sobre o santuário celestial. Cremos que os principais aspectos relacionados a este assunto foram aqui abordados. Se porventura restar ainda alguma dúvida, entre em contato pelo blog ou pelo seguinte e-mail:

cristiano_souza7@yahoo.com.br

Que Deus te abençoe!!

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