"Entre
muitas evidências proféticas e históricas da autenticidade do Movimento
de Reforma está a profecia daquele outro anjo que ilumina a Terra com
sua glória. Algumas pessoas têm, de forma bastante equivocada,
questionado ou descrido da mensagem que aponta este 4º anjo como símbolo
da Igreja Adventista do Sétimo Dia - Movimento de Reforma. Para
eliminar dúvidas remanescentes ou esclarecer os sinceros é que o
seguinte estudo foi aqui postado. Que ele seja uma benção a te
encaminhar na vereda da justiça e da verdade e uma luz para te guiar no
caminho que o levará até ao verdadeiro povo de Deus."
Jesus nos assegura que antes do
fim de todas as coisas o evangelho será pregado em todo mundo. A Bíblia nos
mostra claramente que este evangelho a ser levado a todas as nações constitui
uma tríplice mensagem conclamando a todas as pessoas para que voltem para Deus
e obedeçam Sua vontade. Nesta obra de misericórdia em favor dos habitantes da
Terra temos envolvidos 4 anjos e 3 mensagens. Os primeiros 3 mensageiros são
citados em Apocalipse 14:6-12, onde lemos:
“E vi outro anjo voar pelo
meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre
a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Dizendo com grande voz:
Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai
aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu
Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da
ira da sua prostituição. E seguiu-os o terceiro
anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e
receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira
de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado
com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do
seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite
os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.
Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de
Deus e a fé em Jesus.”
O último e quarto anjo, a ser
mencionado, como estando envolvido na pregação do evangelho eterno, é
mencionado também da seguinte forma:
Apoc. 18:1-3. “E depois
destas coisas vi descer do céu outro
anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória. E
clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se
tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de
toda ave imunda e detestável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da
sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores
da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.”
A um detalhe de suma importância
desejamos chamar aqui a atenção: É o anjo de Apocalipse 18, o 4º anjo, que
ilumina a Terra com a glória de Deus. Ele é o que conclui a obra. Nas mãos
desse anjo as 3 mensagens se tornam uma e última mensagem a ser transmitida ao
mundo!
II ME 116. “Assim a substância da mensagem do segundo
anjo é novamente dada ao mundo pelo
outro anjo que iluminou a Terra com a sua glória. Essas mensagens
confundem-se todas numa só,
para serem apresentadas ao povo nos dias finais da história terrestre. Todo o
mundo será provado, e todos os que houverem estado nas trevas do erro quanto ao
sábado do quarto mandamento compreenderão a última mensagem de misericórdia que deve ser dada aos
homens.”
MM 77:171. “As mensagens dos três anjos devem ser
combinadas, dando ao mundo sua tríplice luz. No Apocalipse, João
declara: "Vi descer do Céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a
Terra se iluminou com a sua glória." Apoc. 18:1... Isto representa a transmissão da última e tríplice mensagem de
advertência ao mundo. SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 985.”
São anjos simbólicos ou
literais?
Devemos compreender que estes anjos citados como que pregando o evangelho
não são anjos literais. Eles simbolizam o povo de Deus que transmite a verdade
ao mundo. Um exemplo disto é que Bíblia chama um sacerdote, que tem a
incumbência de transmitir a vontade de Deus ao povo, de anjo.
Mal. 2:7. “Porque os lábios
do sacerdote devem guardar o
conhecimento, e da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é o anjo do Senhor dos
Exércitos.”
João Batista o precursor de Jesus
Cristo, aquele que tinha a solene missão de preparar o caminho do Senhor com
uma mensagem específica de arrependimento e preparação também é identificado
como sendo um anjo.
Luc. 7:24, 27. “E, tendo-se
retirado os mensageiros de João, começou a dizer à multidão acerca de João: Que
saístes a ver no deserto? uma cana abalada pelo vento? Este é aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu anjo diante da tua face, O qual
preparará diante de ti o teu caminho.”
Portanto, sempre que deparamos
com alguma passagem na palavra de Deus nos falando de anjos pregando, devemos
entender que estes anjos não são anjos literais, mas que simbolizam alguém ou
algum mistério específico levando a verdade aos homens! A inspiração nos
assegura que:
AA 134. “Deus
não escolhe como Seus representantes entre os homens anjos que jamais caíram,
mas seres humanos, homens de paixões idênticas às daqueles a quem
buscam salvar”.
A palavra de Deus nos mostra que não é plano de Deus
utilizar anjos literais na pregação da mensagem, mas seres humanos. Desta forma
verificamos mais uma vez que estes anjos citados em Apocalipse não podem ser
literais, mas que simbolizam seres humanos.
AA 330. “Deus poderia ter
proclamado Sua verdade por meio de anjos
sem pecado, mas este não é
Seu plano. Ele escolhe seres humanos, homens repassados de fraquezas,
como instrumentos na execução de Seus desígnios”.
GC 312. “A obra de pregar o evangelho não foi cometida aos anjos, mas
confiada aos homens.
Santos anjos têm sido empregados na direção desta obra; têm eles a seu cargo os
grandes movimentos para a salvação dos homens; mas a proclamação do evangelho propriamente dita é efetuada pelos servos
de Cristo sobre a Terra.”
Falando de forma específica dos
anjos mencionados em apocalipse 14, o Espírito de Profecia afirma:
II TS 156. “Os três anjos de Apocalipse 14
representam o povo que aceita
a luz das mensagens de Deus, e vão como agentes Seus fazer soar a advertência
por toda a extensão e largura da Terra”.
II TS 372. “Os três anjos de
Apocalipse 14 são representados como voando pelo meio do Céu, o que SIMBOLIZA a obra dos que estão
proclamando a primeira, segunda e terceira mensagens angélicas.”
II ME,387. “Ninguém ouve a
voz desses anjos, pois eles são
símbolo do povo de Deus a trabalhar em harmonia com o Universo celeste. Homens
e mulheres,... proclamam as
três mensagens em sua ordem.”
MM 77:171. “Os anjos são representados
como voando no meio do céu, proclamando ao mundo uma mensagem de advertência e
tendo direta aplicação às pessoas que vivem nos últimos dias da história da
Terra. Ninguém ouve a voz destes anjos, pois
eles são um símbolo para representar o povo de Deus que trabalha em
harmonia com o Universo celestial. Life Sketches, pág. 429.”
4° Anjo simbólico ou literal?
Este é uma pergunta que pode já
ser respondida à luz do que temos visto até aqui. Se o anjo de apocalipse 18 é
mencionado pregando o evangelho e Deus não utiliza anjos literais para a
pregação do mesmo, então este anjo também deve ser, assim como os anjos de
apocalipse 14, símbolo de algum movimento. A irmã White confirma isto da
seguinte maneira:
GC 610. “Esta a razão de ser o
movimento SIMBOLIZADO pelo anjo
descendo do Céu, iluminando a Terra com sua glória, e clamando fortemente com
grande voz, anunciando os pecados de Babilônia”.
Algumas pessoas compreendem que
os 3 primeiros anjos de apocalipse 14 são simbólicos mas não vêem assim o anjo
de apocalipse 18. Mas a seguinte informação é bastante esclarecedora:
HA 281. “Esse
anjo a exemplo dos três anjos de apocalipse 14, representa um povo
que conduz uma mensagem.”
O
Espírito de Profecia afirma novamente:
LASD-MR 18. “A mensagem do terceiro anjo deve alcançar toda a Terra, despertar o
povo, chamando sua atenção para os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Outro
anjo une sua voz com o terceiro anjo, e a terra é iluminada com a sua glória...
Deveis lembrar-vos de que ESTE ANJO REPRESENTA O POVO que tem esta
mensagem para proclamar ao mundo. Pertenceis a esse povo?” – The Review and Herald, 18 de agosto de
1885.
A Revista Adventista comentando este fato, declara
enfaticamente:
RA Novembro 1963: “No primeiro versículo do
cap. 18 notamos a descida de um anjo. Como bem sabemos, um anjo na profecia simboliza um ministro ou um ministério...
Portanto, quem aparece pregando no início do capítulo é um ministério.”
Que movimento
foi representado pelo 1° anjo?
Guilherme Milller e seus companheiros– 1833.
Sabendo que estes anjos representam algum movimento
profético, devemos buscar na inspiração e na história que movimento
representaram e que faze da mensagem foi pregada por estes mensageiros humanos.
A mensagem do primeiro anjo:
Apoc.
14:7. “Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe
glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a
terra, e o mar, e as fontes das águas.”
Sobre quem era representado ou simbolizado por este
mensageiro celestial lemos:
PE 232. “Anjos de Deus acompanhavam Guilherme Miller em sua
missão. Ele era firme e ousado, proclamando destemidamente a mensagem a ele
confiada. Um mundo que permanecia na impiedade, e uma igreja fria e mundana
eram bastante para instigar à atividade todas as suas energias, e levá-lo
voluntariamente a suportar trabalhos, privações e sofrimento. Embora a ele se
opusessem cristãos professos e o mundo, e rudemente o atacassem Satanás e os
seus anjos, não cessou de pregar o evangelho eterno às multidões, onde quer que
era convidado, fazendo repercutir longe e perto o clamor: "Temei a
Deus e dai-Lhe glória, porque vinda é a hora do Seu juízo.” Apoc. 14:7.”
Assim, o primeiro anjo era símbolo do movimento
milerita. Este movimento foi quem pregou a mensagem do primeiro anjo, pois como
vimos Deus não utiliza anjos para pregar a mensagem, mas seres humanos.
HR 365. “Os
que pregaram a primeira mensagem não tinham o propósito nem a esperança
de causar divisão nas igrejas, nem formar organizações separadas. "Em
todos os meus trabalhos", disse Miller,
"nunca tive o desejo ou o pensamento de criar qualquer interesse separado
do das denominações existentes, ou de beneficiar uma em detrimento de outra.
Pensava em beneficiar a todas”.
Aquele anjo representava, portanto, Guilherme Miller
e seus colaboradores na obra de levar aquela mensagem ao mundo.
GC 368. “A
Guilherme Miller e seus cooperadores coube a pregação desta advertência na
América do Norte. Este país se tornou o centro da grande obra do
advento. Foi aqui que a profecia da
mensagem do primeiro anjo teve o cumprimento mais direto. Os escritos
de Miller e seus companheiros foram
levados a países distantes. Em todo o mundo, onde quer que houvessem penetrado
missionários, para ali se enviaram as alegres novas da breve volta de Cristo. Por toda parte se propagou a mensagem do
evangelho eterno: "Temei a Deus, e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora
do Seu juízo.”
Que movimento foi
representado pelo 2° anjo?
Carlos Fitch,
Samuel Snow, Josué Himes – 1844
A segunda mensagem:
Apoc. 14:8. “E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu
Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da
ira da sua prostituição.”
A primeira
mensagem pregada por Guilherme Miller tinha o objetivo de levar uma reforma às igrejas
protestantes. No entanto as igrejas recusaram a mensagem.
HR 364. “Quando as igrejas repeliram o conselho
divino, ao rejeitarem a mensagem do advento, também o Senhor as rejeitou. O
primeiro anjo é seguido por um segundo, que proclama: "Caiu, caiu
Babilônia, aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da
ira da sua prostituição." Apoc. 14:8. Esta mensagem foi entendida pelos
adventistas como o anúncio da queda moral das igrejas em conseqüência de sua
rejeição da primeira mensagem. A
proclamação "Caiu Babilônia" (Apoc. 14:8), foi dada no verão de 1844,
e como resultado, cerca de cinqüenta mil abandonaram estas igrejas”.
Esta mensagem foi dada como resultado da rejeição da
primeira. Como as igrejas rejeitaram a primeira mensagem, se tornaram assim
rejeitadas por Deus. Ao rejeitarem a mensagem e os mensageiros, o Senhor também
as rejeitou. Esta segunda mensagem foi pregada a partir do verão de 1844. As
pessoas que mais se destacaram nesta faze da mensagem, foram Carlos Fitch, Samuel Snow, Josué Himes e
alguns outros que a eles se uniram. Estes foram representados pelo segundo anjo
de Apocalipse 14!
GC 389. “A
mensagem do segundo anjo de Apocalipse, capítulo 14, foi primeiramente pregada
no verão de 1844, e teve naquele tempo uma aplicação mais direta às
igrejas dos Estados Unidos, onde a advertência do juízo tinha sido mais
amplamente proclamada e em geral rejeitada, e onde a decadência das igrejas
mais rápida havia sido.”
Que movimento foi
representado pelo 3° anjo?
Tiago White, Ellen White, Iran
Edson, José Bates, etc. 1844.
A mensagem do Segundo
anjo diz:
Apoc. 14:9-11. “E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com
grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua
testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se
deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e
enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu
tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os
que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.
Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de
Deus e a fé em Jesus.”
Esta mensagem coloca diante do mundo a preeminência da
lei de Deus, fala do sinal da besta e da terrível ira que atingirá os
desobedientes. Esta mensagem começou a ser pregada em 1844 quando o
remanescente do movimento do advento divisaram a verdade sobre a lei de Deus e
sobre o sábado bíblico.
O terceiro anjo representou a Igreja Adventista enquanto
esta foi fiel a sua missão de levar esta mensagem ao mundo.
VE 87. “Foi mostrado que o terceiro anjo, que
proclama os mandamentos e a fé de Jesus (Apoc. 14:9-14), representa o povo que
recebe essa mensagem, e ergue a voz de advertência ao mundo para que
guarde os mandamentos de Deus e a Sua lei como a menina dos olhos; e em
resposta a esta advertência muitos abraçariam o sábado do Senhor.”
II TS 140,141.
“Os
adventistas do sétimo dia foram escolhidos por Deus como um povo peculiar,
separado do mundo... São
representados pelo terceiro anjo que se seguiu, "dizendo com
grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua
testa, ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus.” Apoc.
14:9 e 10.
Como vimos, esta verdade é bem clara. Mas a pergunta que
nos cabe é:
Que
Movimento foi representado pelo 4° Anjo?
Waggoner, Jones, Ellen White e os 2%. 1888
Como observamos, cada anjo mencionado representa um
importante movimento. O terceiro anjo que mencionado pela palavra inspirada,
representava a Igreja Adventista enquanto esta pregou a verdade. Mas que após o
terceiro anjo, surgiria um outro, mencionado em apocalipse 18. Vimos que este
anjo de Apocalipse 18 simboliza um importante movimento ou um ministério.
Vejamos que movimento foi então simbolizado por este anjo! A Bíblia nos diz:
Apoc. 18:1, 2. “E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha grande
poder, e a terra foi iluminada com a sua glória. “E clamou fortemente com grande
voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e
covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e detestável.
Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis
da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com
a abundância de suas delícias.”
Como veremos neste estudo, este anjo representou um
importante movimento iniciado no seio da Igreja Adventista. Este movimento
trazia uma mensagem de reforma à igreja através de dois pastores: Waggoner e
Jones. A inspiração nos diz:
TM 90. “Em Sua grande misericórdia, enviou o Senhor
preciosa mensagem a Seu povo por intermédio dos Pastores Waggoner e Jones. Esta mensagem devia pôr de maneira mais
preeminente diante do mundo o Salvador
crucificado, o sacrifício pelos pecados de todo o mundo. Apresentava a
justificação pela fé no Fiador; convidava o povo para receber a justiça de
Cristo, que se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus.
Muitos perderam Jesus de vista. Deviam ter tido o olhar fixo em Sua divina
pessoa, em Seus méritos e em Seu imutável amor pela família humana.”
O Espírito de Profecia é bem claro em dizer que neste
tempo se cumpriu parcialmente a profecia de apocalipse 18:1,2. Devemos notar
que Este anjo desce à Terra e depois a ilumina, portanto, sua obra tem duas
fazes, como veremos mais adiante. Mas certo é, que na pregação daqueles dois
homens – apoiados pela irmã White – que “apresentava a justificação pela fé no
Fiador; convidava o povo para receber a justiça de Cristo,” teve início
a obra daquele anjo de apocalipse 18. Ellen White diz claramente que naquela série
de pregações teve início a obra do do 4º Anjo!
I ME 363. “O tempo de prova está exatamente diante de
nós, pois o alto clamor do terceiro anjo já começou na revelação da justiça de Cristo, o Redentor que perdoa os pecados. Este
é o princípio da luz do anjo cuja glória há de encher a Terra.”
I ME 234, 235.
“A indisposição de ceder a opiniões
preconcebidas, e de aceitar esta verdade, estava à base de grande parte da
oposição manifestada em Mineápolis contra a mensagem do Senhor através dos
irmãos [E. J.] Waggoner e [A. T.] Jones.
Promovendo aquela oposição, Satanás teve êxito em afastar do povo, em grande
medida, o poder especial do Espírito Santo que Deus anelava comunicar-lhes. O
inimigo impediu-os de obter a eficiência que poderiam ter tido em levar a
verdade ao mundo, como os apóstolos a proclamaram depois do dia de Pentecoste. Sofreu resistência a luz que deve
iluminar toda a Terra com a sua glória, e pela ação de nossos próprios
irmãos tem sido, em grande medida, conservada afastada do mundo.” (É o 4°
Anjo. Ver Índice Escriturístico)
Lendo as passagens com atenção, vemos claramente que o
Espírito de Profecia aplica àquela faze da mensagem como sendo a vinda daquele
outro anjo, ou do 4º anjo, como o chamamos por ter vindo após o 3º. A
inspiração nos diz de maneira enfática que aquele anjo, que representa, como
vimos, um ministério, já fora enviado para iniciar uma importante obra. Esta
obra iniciou-se em 1888 na conferência geral de Mineápolis. Ellen White mostra
que depois de 1888 o anjo de apocalipse 18 já tinha vindo, cuja profecia se
cumpriu na pregação daqueles dois homens e a todos aqueles que a eles se uniram,
inclusive a própria Ellen White. Notemos nos dois próximos textos que a
inspiração mostra que depois de 1888 a vinda do 4° anjo já havia ocorrido e que
o mesmo já estava fazendo sua obra.
TM 468. “Sei que se deve fazer uma obra em favor do
povo, ou muitos não estarão preparados para receber a luz do anjo que foi enviado do Céu para iluminar toda a Terra
com a sua glória.”
II ME 114. “A obra aprofundar-se-á mais e se tornará
mais intensa para o fim do tempo. E todos quantos são coobreiros de Deus
contenderão mais zelosamente pela fé que uma vez foi dada aos santos. Não serão
desviados da mensagem presente, que já
está iluminando a Terra com sua glória.”
Quando veio
este anjo?
1888 na Conferencia Geral de Mineápolis
Como mencionamos, este anjo iniciou sua solene obra na
pregação da justiça pela fé. Este anjo representava aqueles que levaram a
verdade da justiça pela fé na conferencia geral de Mineápolis. Mas como
naqueles dias, muitos hoje não souberam distinguir a vinda desse movimento
reformatório que tivera início no próprio seio da Igreja Adventista. Sobre isto
a profetiza adverte:
II ME 117. “Satanás está
constantemente buscando lançar sua sombra infernal em torno dessas mensagens,
de modo que o povo remanescente de Deus não distinga claramente sua importância, seu tempo e lugar.”
Analisaremos agora na cronologia
Bíblica quando este anjo veio. Devemos notar um fator importante, que é o fato
de o livro do Apocalipse, em muitos casos, não ser escrito em ordem
cronológica. Exemplo disso podemos citar em Apocalipse 21:1,2 onde a inspiração
coloca a descida da cidade Santa depois que o novo Céu e Nova terra já tenham
sido estabelecidos. Mas sabemos, no entanto, que a cidade santa desce do Céu no
fim dos mil anos, antes mesmo que a Terra seja purificada pelo fogo.
O mesmo se dá com a seqüência na
vinda dos quatro anjos. Vejamos:
Apocalipse 14:6-12. É onde encontramos a vinda dos três primeiros
anjos com suas respectivas mensagens.
Apocalipse 14:14-20. Fala-nos sobre a segunda vinda de Jesus quando então não haverá mais pregação.
Apocalipse 15. Mostra-nos a obra da redenção concluída com
os remidos já no Céu – Não tem mais pregação.
Apocalipse 16.
Sete últimas pragas – Porta da graça fechada, não tem mais pregação.
Apocalipse 17. Explicação profética onde é levantado o véu do
passado dando-nos a identificar a grande Babilônia.
Agora notemos bem:
Apocalipse 18:1-3.
“E
depois dessas coisas...”
Ou seja, depois da vinda do 3°
Anjo. Devemos perceber desta forma que a expressão: “E depois dessas coisas...”
se refere inquestionavelmente que
depois da vinda do terceiro anjo é que viria o quarto anjo de apocalipse 18. Os
acontecimentos não estão, portanto, seguindo uma ordem cronológica. A ordem
cronológica como é colocada pela profecia é:
Apocalipse 17. Identificação da grande Babilônia. Eventos que
antecederam as 3 mensagens.
Apocalipse 14:6-12. Três anjos.
Apocalipse 18:1-3. Quarto anjo.
Apocalipse 16. Ultimas 7 pragas.
Apocalipse 14:14-20. Segunda Vinda de Jesus.
Apocalipse 15. Remidos no Céu.
Ellen White confirma esta
cronologia, ou seja, de que o 4º anjo vem logo depois do 3º anjo, da seguinte
maneira:
II ME 116. “Aqui está a
paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé
de Jesus." Apoc. 14:12. Aqui
estamos, sob a terceira mensagem angélica: "E DEPOIS DESTAS COISAS vi descer do Céu outro anjo, que tinha
grande poder, e a Terra foi iluminada com a sua glória. E clamou fortemente com grande voz,
dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito
de todo o espírito imundo, e coito de toda a ave imunda e aborrecível. Porque
todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da Terra
se prostituíram com ela; e os mercadores da Terra se enriqueceram com a
abundância de suas delícias. E ouvi outra voz do Céu, que dizia: Sai dela, povo
Meu, para que não sejas participante de seus pecados, e para que não incorras
nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao Céu, e Deus Se
lembrou das iniqüidades dela.” Apoc.
18: 1-5.
Notemos agora, com percepção
acurada, o seguinte texto:
PE 277. “Vi então outro
poderoso anjo comissionado para descer à Terra, a fim de unir sua voz com o
terceiro anjo, e dar poder e força à sua mensagem. Grande poder e glória foram
comunicados ao anjo, e, descendo ele, a Terra foi iluminada com sua glória. A
luz que acompanhava este anjo penetrou por toda parte, ao clamar ele
poderosamente, com grande voz: "Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou
morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave
imunda e aborrecível!" Apoc. 18:2. A mensagem da queda de Babilônia,
conforme é dada pelo segundo anjo, é repetida com a menção adicional das
corrupções que têm entrado nas igrejas desde 1844. A obra desse anjo vem, no tempo devido, unir-se à última grande
obra da mensagem do terceiro anjo, ao tomar esta o volume de um alto clamor.”
Vejamos que o 4º anjo viria
quando a última mensagem tomasse o volume de um alto clamor. Muitos, ao lerem
esta passagem, entendem assim que a vinda do anjo de Apocalipse 18 está ainda
no futuro. Estes ignoram que o alto clamor já tenha começado em 1888 quando foi
pregado a mensagem da justiça pela fé, como podemos claramente perceber no
texto que se segue:
I ME 363. “O tempo de prova está exatamente diante de
nós, pois o alto clamor do terceiro
anjo já começou na revelação da
justiça de Cristo, o Redentor que perdoa os pecados. Este é o princípio da
luz do anjo cuja glória há de encher a Terra.”
Portanto, é inquestionável que a vinda do outro anjo
mencionada em Apocalipse 18 ocorreu em 1888, na apresentação da justiça pela
fé.
Por que Foi necessária
a vinda desse outro anjo?
O motivo pelo qual foi necessário a vinda desse outro
anjo ou desse outro movimento foi que a verdade nas mãos do povo adventista – que
até então representava os 3 anjos – perdeu sua força. As três mensagem foi
deixada arrastar no pó, e nas mãos da Igreja Adventista a verdade enfraqueceu.
Sobre isto podemos ler:
II ME 394. “Aqueles que podem passar por alto todas as
provas que Deus lhes tem dado, e mudar a bênção em maldição, devem tremer pela
segurança de sua alma. Seu castiçal será removido do lugar a menos que se
arrependam. O Senhor tem sido insultado. A
bandeira da verdade, da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas, foi deixada
arrastar no pó.”
E 230. “A
mensagem do terceiro anjo deve ser fortalecida e confirmada. O
capítulo dezoito do Apocalipse revela a importância de apresentar a verdade,
não de maneira acanhada, mas com ousadia e autoridade... Tem havido demasiados rodeios na proclamação da terceira mensagem
angélica. Não tem a mensagem sido proclamada com a clareza e nitidez com que
deveria tê-lo sido. Manuscrito 16, 1900.”
Por este motivo foi necessário que um outro anjo ou outro
movimento tomasse em suas mãos a proclamação da verdade que estava jazendo no
pó. Este anjo não tinha uma mensagem diferente daquela que estava sendo
pregada. A mensagem era a mesma. A obra do anjo de Apocalipse 18 é dar poder e
força à verdade que tinha perdido seu brilho.
PE 277. “Vi anjos, no Céu, indo apressadamente de um
lado para outro, descendo à Terra, e ascendendo de novo ao Céu, preparando-se
para a realização de algum acontecimento importante. Vi então outro poderoso
anjo comissionado para descer à Terra, a fim de unir sua voz com o terceiro
anjo, e dar poder e força à sua
mensagem.”
Nas mãos da Igreja Adventista a verdade foi deixada
arrastar no pó, contudo a profecia mostrava que ela não ficaria para sempre
nesta condição. Sabemos que cabe ao anjo de apocalipse 18 iluminar a Terra com
sua glória, portanto é ele quem levanta a verdade do pó e a leva ao mundo!
TM 41. “A
verdade não jazerá sempre no pó para ser espezinhada pelos homens. Será
magnificada e feita honrosa; ainda se levantará e brilhará em todo o seu
natural esplendor e permanecerá firme para sempre e sempre”.
“Desenvolver-se-ão
Dois Partidos”
Com a pregação da verdade ou da mensagem que tinha
deixado de ser vivida pela Igreja Adventista, muitos foram levados a
decidire-se ou a favor ou contra a verdade. Dois partidos se estabeleceram
dentro da igreja. Alguns iriam se opor à verdade e à mensagem, outros iriam
defende-la. Sobre isto lemos:
II ME 114. “A obra a ser feita agora é a de fazer soar
esta última mensagem de misericórdia a um mundo caído. Uma nova vida está vindo
do Céu e tomando posse de todo o povo de Deus. Mas introduzir-se-ão divisões na igreja. Desenvolver-se-ão dois
partidos. O trigo e o joio crescerão juntos para a ceifa. A obra
aprofundar-se-á mais e se tornará mais intensa para o fim do tempo. E todos
quantos são coobreiros de Deus contenderão
mais zelosamente pela fé que uma vez foi dada aos santos. Não serão desviados da mensagem
presente, que já está iluminando a Terra com sua glória.”
A inspiração mostra
exatamente a proporção de quantos tinham aceitado o conselho da Testemunha fiel
e verdadeira e que se uniram ao 4º anjo ou àquele movimento para iluminar a
Terra com a glória de Jeová.
SC 40,41. “É uma solene declaração que faço à
igreja, de que nem um entre vinte” dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja
está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão
verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo como um pecador comum.”
Se a profecia apontasse dois entre vinte, teríamos 10% da
igreja Adventista. Um entre vinte teríamos 5% da igreja. Mas a profecia
mostrava que a porcentagem dos que haviam aceitado a verdade era de nem um entre vinte, ou seja,
menos que 5% da igreja.
Estes menos de 5% permaneceram na igreja fieis à verdade,
porém sem força - por serem minoria - em levar a Igreja Adventista a uma
reforma. De 1914 a 1918, porém sobreveio uma crise à igreja separando estas
duas classes. Estes dois partidos separam-se então. Quando a crise chegou,
mostrou-se que verdadeiramente menos que 5% estava então, como indicava a
profecia, preparados. A profecia indicava uma purificação na igreja de Deus.
Esta purificação ocorreu durante a primeira guerra mundial como se pode ler no
seguinte texto:
III TS 391, 392. “Logo há de haver
perturbações por todo o mundo. Cumpre que cada qual procure conhecera Deus.
Não temos tempo para espera... O amor de Deus à Sua igreja é infinito.
Incessante é Seu cuidado de Sua herança. Ele não permite que aflição alguma
sobrevenha à igreja senão unicamente a que é necessária para purificação,
seu bem presente e eterno. Purificará Sua igreja assim como purificou o
templo no princípio e no fim de Seu ministério na Terra”.
Na primeira guerra mundial foi eliminado 98% infiel e
mantendo os 2%. Felizmente, muitos desses 98% não tomaram a posição ao lado do
povo de Deus, o Movimento de Reforma, por não compreenderem a questão ou por
estarem ignorantes sobre a separação. Deus conhece a sinceridade e o coração de
cada alma.
A pena inspirada diz: “perturbações!” O que mostra que
toda prova ou perturbação é para purificar a igreja. Em 1914-1918 quando a
profetizada perturbação chegou a igreja foi purificada. O Movimento de Reforma
defende a doutrina adventista original, nunca mudamos, permanecemos na verdade.
Quem foi eliminado foi quem mudou os princípios, neste caso os 98% ,ou seja, a
Igreja Adventista do 7° Dia”.
Esta minoria que se apegava à antiga fé em não portar
armas, não servir à pátria, foram por fim excluídos da Igreja Adventista. Sobre
isto lemos uma declaração de um membro Adventista:
MDPA 11: 29, 30. “Jornal de Dresden, Alemanha.
(12 de Abril de 1918).
“No começo da guerra dividiu-se nossa igreja em dois partidos.
Noventa e oito por cento de nossos membros chegaram, pelo estudo da
Bíblia, à convicção de que a consciência manda defender a pátria com armas
também no sábado. Esta opinião, apoiada por todos os membros da diretoria,
foi imediatamente comunicada ao ministério da guerra. Dois por cento,
porém, não concordaram com esta decisão, sendo por fim excluídos
por motivo de seu comportamento indigno de um cristão.”
A Igreja Adventista do Sétimo Dia – Movimento de Reforma
é constituída, portanto, daqueles 2% que aceitaram a mensagem pregada em 1888. O
Movimento de Reforma iniciou-se na Igreja Adventista quando esta recebeu a
mensagem da justiça pela fé, mas que por rejeitarem a verdade, a Igreja
permaneceu no estado de Laudicéia, sendo finalmente rejeitada por Deus. O
Movimento de Reforma foi constituído daqueles menos de 5% e organizou-se em
1925. Cremos que a Igreja Adventista do 7º Dia – Movimento de Reforma, não é uma
nova igreja, mas a Igreja Adventista original que atendeu a voz da verdade.
HIASD-MR 96,99.
O Movimento de Reforma foi organizado por
18 delegados reunidos em Gotha, Alemanha, de 14 a 20 de Julho de 1925, representando
quatro mil membros.
A inspiração diz, como já
lemos, que a aceitação da verdade da justiça pela fé se manifesta na guarda dos
mandamentos de Deus. Por rejeitar a Igreja Adventista a verdade, ela preparou o
caminho para a quebra os mandamentos de Deus na primeira guerra mundial. Sobre
mais detalhes deste assunto e quando como e porquê ocorreu a separação da
Igreja Adventista favor ler nossa apostila “A Igreja de Deus Através dos
Séculos.”
Obra interna
e externa.
Muitos não conseguem divisar nem ver a luz desse
Movimento iniciado em 1888 que se destacou pela sua fidelidade à verdade na
primeira guerra mundial. Sobre isto a inspiração nos adverte:
CBV 338. “A Babilônia mística não tem poupado o
sangue dos santos, e não estaremos bem
despertos para captar os raios de luz provenientes do esplendor do anjo
que iluminará a Terra com sua glória?”
Alguns ficam a interrogar dizendo: Onde está esta luz, já
que o Movimento de Reforma ainda não iluminou o mundo com a Glória do Senhor. O
que muitos precisam entender é que esta luz é progressiva e que este anjo que
representa o Movimento de Reforma não ilumina a Terra com a glória do Senhor
instantaneamente em sua vinda, mas paulatinamente. A inspiração fala-nos de uma
luz que vai sendo progressiva até atingir seu auge.
LASD-MR 18. “A mensagem do terceiro anjo deve alcançar toda a Terra, despertar o
povo, chamando sua atenção para os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Outro
anjo une sua voz com o terceiro anjo, e a terra é iluminada com a sua glória. A luz aumenta e a luz
resplandece sobre todas as nações da Terra. Ela deve fulgurar com uma luz que
incendeia. Será manifestada com grande
poder até que seus raios dourados tenham sido derramados sobre cada língua,
povo e nação sobre a Terra. Pergunto-vos: O que estais fazendo a fim de
estardes preparados para esta obra? Estias construindo para eternidade? Deveis
lembrar-vos de que esse anjo representa o povo que tem esta mensagem para
proclamar ao mundo. Pertenceis a esse povo?” – The Review and Herald, 18 de agosto de 1885.
A profetiza aponta a vinda do anjo de apocalipse de
18 como sendo o princípio da luz
daquele anjo, dando-nos claramente a entender que em 1888, o Movimento de
Reforma apenas iniciara sua obra, e que a finalização da obra seria realizada depois.
I ME 363. “O tempo de prova está exatamente diante de
nós, pois o alto clamor do terceiro anjo já começou na revelação da justiça de
Cristo, o Redentor que perdoa os pecados.
Este é o princípio da luz do anjo cuja glória há de encher a Terra.”
Antes que esta luz encha a Terra com glória e com poder,
era necessário que se operasse o início de uma obra de Reforma. Esta Reforma
cremos piamente ter-se iniciado em 1888 mas que a igreja onde a mesma começou
rejeitou esta obra sendo afinal rejeitada por Deus.
MS 16. “Deve
haver uma reforma em nossas fileiras; cumpre que as pessoas alcancem
mais elevada norma ANTES que possamos
esperar que o poder de Deus se manifeste de maneira acentuada em favor da cura
dos doentes.”
A luz irá aumentar até que toda a Terra seja iluminada.
Devemos lembrar aqui mais uma vez, que é prerrogativa do 4º apenas iluminar a
Terra coma Glória de Deus. Esta luz é progressiva, como vimos e ainda podemos
vem no seguinte texto:
I ME 76. “Veio-me novamente a ordem:
"Olha." E olhei novamente, de maneira intensa, sobre o mundo, e comecei a ver jatos de luz, semelhantes a
estrelas que salpicavam toda essa treva; e vi então outra e mais outra luz
acrescentada, e assim por toda essa negrura moral aumentavam as luzes
quais estrelas. E o anjo disse: "Estes são aqueles que crêem no Senhor
Jesus Cristo, e Lhe estão obedecendo as palavras. Esses são a luz do mundo; e,
não fora por essas luzes, os juízos de Deus cairiam imediatamente sobre os
transgressores da lei de Deus." Vi
então esses pequeninos jatos de luz tornando-se mais brilhantes,
resplandecendo do leste e do oeste, do norte e do sul, e iluminando o mundo
inteiro.” (É o 4° Anjo. Ver Índice Escriturístico)
O Índice escriturístico citado, mostra claramente que
esta profecia aplicasse ao anjo de Apocalipse 18, o Movimento de Reforma.
Não temos dúvida nenhuma de que o Movimento de Reforma
profetizado por Ellen White iniciou-se na Igreja Adventista. Infelizmente a
igreja não o aceitou. Mas de uma coisa todos podem ter certeza: A Igreja Adventista
do Sétimo Dia – Movimento de Reforma, teve seu início em 1888 na pregação da
justiça pela fé, ali foi seu princípio, o princípio da luz do anjo que iluminará
a Terra com a glória de Deus!
HNI 250. “O congresso terminou deixando uma sensação
de confusão e desapontamento... ‘foi-me mostrado que a terrível experiência do Congresso de Mineápolis é um dos
capítulos mais tristes da história dos crentes da verdade presente!’ Chegou,
porém, a ser um capítulo proveitoso porque revelou com alarmante clareza a falta
de genuíno cristianismo da parte de muitas pessoas que desempenhavam postos
elevados, e assinalou o INÍCIO de uma grande reforma.”
Uma Analogia
Importante
Como mencionou o Espírito de Profecia, corremos o risco
de não estarmos bem despertos e não distinguirmos a luz desse movimento
reformatório que teve seu início em 1888. Devemos estar atentos para não
cometermos o mesmo erro dos judeus que, ao estudarem as profecias sobre a vinda
do Messias, focalizaram suas expectativas apenas quando o Mesmo virá para
dominar de mar a mar e subjugar os inimigos do povo de Deus (Zacarias 9:10;
Salmo 2:7-9). As profecias que mencionavam um homem de dores e experimentado
nos trabalhos, sem aparência exterior, levado como um cordeiro para ser
sacrificado (Isaias 53:1-7), não foram bem compreendidas pelo povo judeu. Estas
profecias não satisfaziam seus caprichos e ideias preconcebidas. Por isso,
quando Jesus veio “pobre e montado em um
jumentinho” (Zacarias 9:9), o povo judeu não O recebeu (João 1:11), porque
O esperavam com uma glória e luz que Jesus irá demonstrar apenas em seu segundo
advento.
DTN 700. “Os judeus aguardavam um Messias que Se
revelasse com demonstrações exteriores.
Esperavam que Ele, por um raio de avassaladora vontade, mudasse a corrente dos
pensamentos dos homens, forçando-os a reconhecer-Lhe a supremacia. Assim,
acreditavam, devia Ele firmar a própria exaltação e satisfazer suas ambiciosas
esperanças. Assim, quando Cristo era tratado com desprezo, sobrevinha-Lhe forte
tentação de manifestar Seu caráter divino. Por uma palavra, um olhar, poderia
compelir os perseguidores a confessar que era Senhor sobre reis e príncipes,
sacerdotes e templo. Mas cumpria-Lhe a difícil tarefa de ater-Se à posição que
escolhera como sendo um com a humanidade.”
PR 710. “Como nação, o povo de Israel, conquanto
desejando o advento do Messias, estava de tal modo separado de Deus no coração
e na vida que não podia alcançar verdadeira concepção do caráter ou missão do
prometido Redentor. Em lugar de desejar a redenção do pecado, e a glória e paz
da santidade, tinham o coração posto no libertamento de seus inimigos
nacionais, e a restauração do poder temporal. Eles esperavam por um Messias que
viesse como conquistador, a fim de quebrar todo jugo, e exaltar Israel ao
domínio de todas as nações. Assim havia Satanás alcançado sucesso em preparar o
coração do povo para que rejeitasse o Salvador quando aparecesse. Seu próprio
orgulho de coração e falsa concepção do caráter e missão do Messias,
impediram-nos de pesar honestamente as evidências de Sua messianidade”
Semelhante erro e não menos perigoso, cometem aqueles que
examinam as profecias daquele outro anjo e fixam suas mentes apenas nas
mensagens que falam desse anjo iluminado toda a Terra com sua glória. Comparando
estas profecias com o povo de Deus, o Movimento de Reforma, um povo simples,
chegam à conclusão de que esta igreja ou este movimento, não pode ser
representado pela profecia do quarto anjo. Muitos ignoram, como vimos em textos
anteriores, que a luz, que a princípio parece pequena, irá aumentar até que a
mesma atinja e ilumine toda a Terra. De igual maneira “Satanás tem alcançado sucesso em preparar o coração do povo para que”
rejeitem o movimento simbolizado pelo 4º anjo. “Seu próprio orgulho de coração e falsa concepção do caráter” desse
movimento tem os impedido “de pesar
honestamente as evidências” da autenticidade do Movimento de Reforma, o
qual, em seu devido tempo, iluminará toda a Terra com a glória de Deus!
Por isso, alguns textos que falam da obra do 4º anjo como
iluminando a Terra com a Glória de Deus ainda no futuro, não podem significar
que o mesmo ainda não veio ou que sua obra ainda não começou, pois este
pensamento contradiz declarações enfáticas da inspiração que mostram que este
anjo já veio em 1888 e que continua sua obra até os dias de hoje, até que sua
luz ilumine toda a Terra, como indica a profecia. Caso a Terra fosse iluminada instantaneamente logo após a vinda desse
anjo e nós não precisaríamos estar bem despertos para captar seus raios de luz,
pois os mesmos se tornarão patentes a todos, quando a luz desse anjo penetrar
por toda parte.
Apelo Final
LASD-MR 18. “A mensagem do terceiro anjo deve alcançar toda a Terra, despertar o
povo, chamando sua atenção para os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Outro
anjo une sua voz com o terceiro anjo, e a terra é iluminada com a sua glória...
Deveis lembrar-vos de que esse anjo
representa o povo que tem esta mensagem para proclamar ao mundo. PERTENCEIS A ESTE POVO?” – The Review and Herald, 18 de agosto de 1885.
RH. “A pergunta da mais vital
importância para este tempo é: ‘Quem está do lado do Senhor?’ Quem se unirá ao anjo [de apocalipse 18]
para proclamar a mensagem da verdade ao mundo? Quem receberá a luz que deve encher a Terra com a sua Glória?”
– Review and Herald, 1° de Abril de 1890.
Nosso mais sincero desejo é que você, amado irmão ou
irmã, atenda a voz do Espírito Santo e se una a este povo, a verdadeira Igreja
Adventista do 7º Dia, o Movimento de Reforma. Amém.
Para mais informações ou esclarecimentos, entre em
contato:
Atenção: Pedimos que, se alguém copiar este ou
outros estudos desse blog, por favor, que não removam o endereço de e-mail
contido em cada estudo, pois ele é, além do blog, nosso único meio de elucidar
as almas que anseiam por esclarecimentos.
Obrigado!
Abreviaturas
AA - Atos dos Apóstolos – Casa Publicadora Brasileira.
CBV – A Ciência do Bom Viver –
Casa Publicadora Brasileira.
DTN – O Desejado de Todas as
Nações – Casa Publicadora Brasileira.
E – Evangelismo – Casa
Publicadora Brasileira.
GC – O Grande Conflito – Casa Publicadora Brasileira.
HIASD-MR – A História da
Igreja Adventista do Sétimo dia – Movimento de Reforma – EMVP.
HA – História do Adventismo
– Casa Publicadora Brasileira.
HNI – História de Nossa Igreja
– Casa Publicadora Brasileira.
HR – Review and Herald.
HR – História da Redenção –
Casa Publicadora Brasileira.
LASD-MR – Lição dos
Adventistas do Sétimo dia – Movimento de Reforma – EMVP.
MDPA – Mensagem de Deus ao
Povo do Advento – EMVP.
ME - Mensagens Escolhidas
– Casa Publicadora Brasileira.
MM 77 - Meditações Matinais de
1977 – Casa Publicadora Brasileira.
MS – Medicina e Salvação –
Casa Publicadora Brasileira.
PE – Primeiros Escritos – Casa
Publicadora Brasileira.
PR – Profetas e Reis - Casa
Publicadora Brasileira.
RA – Revista Adventista – Casa
Publicadora Brasileira.
SC – Casa Publicadora
Brasileira.
TM – Testemunhos para
Ministros – Casa Publicadora Brasileira.
TS – Testemunhos Seletos Vol.
2 – Casa Publicadora Brasileira.
VE – Vida e Ensinos – Casa
Publicadora Brasileira.
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